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O Citi divulgou relatório de atualização de construtoras brasileiras, com foco no avanço do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV).
“Construtoras de baixa renda mostraram força nas prévias operacionais do terceiro trimestre de 2023 e garantiram upside em nossa atualização do modelo, com um desempenho superior na velocidade de vendas e na capacidade de estabelecer preços”, considera o banco.
Mudanças regulatórias impactam Cury
A Cury (CURY3) continua como principal escolha para o Citi e avaliada como “compra”, especialmente considerando a exposição aos mercados de São Paulo e Rio de Janeiro. O banco destaca o nome se beneficia de melhorias regulatórias atuais e segue com boa presença na região. Os papéis da construtora tinham queda de 1,59%, a R$ 14,79, nesta tarde, às 15h37.
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“Ela é a principal beneficiária de um plano pró-negócios em andamento no RJ, além de se beneficiar de um impulso para o setor de habitação de interesse social (HIS) em SP”, explica o relatório.
A análise destaca investidores se preocupavam com a forte competição enfrentada nas faixas mais elevadas do programa MCMV. Então, o Citi avalia como positivo o movimento para compra de terrenos para seguimento na Faixa 3 do programa.
Temores com MRV persistem
A visão para Direcional (DIRR3) é que há oportunidade de lucrar com contratos que utilizarão o FTGS, implementados no próximo mês. Em comparação com a MRV (MRVE3), o banco garante que há “métricas operacionais muito mais consistentes”.
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Os dois nomes são considerados como compra, sendo que a Direcional teve recomendação anterior elevada. Ambas estão em queda na tarde desta quarta, com Direcional recuando 1,39%, cotada a R$ 16,99 e MRV com perda de 5.65%, a R$ 8,17, às 15h41.
Essa fala vem após a apresentação de dados operacionais da MRV na semana passada, quando as ações caíram mais de 10% após os números não serem bem recebidos pelo mercado. Ainda que no dia seguinte, a empresa tenha endereçado preocupações acerca da subsidiária Resia,a expressiva queima da caixa da companhia marcou o anúncio.
O Citi considera que há temores de que “o não cumprimento das metas de lançamentos pela MRV e a persistência de altos níveis de inadimplência possam ser sintomáticos de possíveis dificuldades no futuro”. Além disso, a análise destaca a dificuldade que a Resia pode enfrentar, em especial se a taxa de juros dos EUA continuar nos patamares atuais.
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A Tenda (TEND3) é considerada como neutra-alto risco. As ações da companhia apresentam queda de 4,08%, cotada a R$ 10,57, às 15h45 da quarta-feira.
O preço alvo estabelecido para Cury está em R$ 21,00 enquanto MRV tem estimativa de R$ 11,00 (reduzido dos R$ 17,00 anteriores) e Direcional tem meta de R$ 22,00. Para Tenda, houve redução do preço para R$ 12,00 (de R$ 12,73).