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A desaceleração no Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) observada em maio foi influenciada tanto pela inflação do atacado quanto pelo varejo. O custo da construção, por sua vez, mais que dobrou o ritmo de alta no mês passado. O IGP-DI caiu 0,45% em maio, após registrar taxa positiva de 0,45% em abril.
No Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), a queda de 1,21% foi influenciada principalmente pelo recuo nas matérias-primas brutas. Os destaques foram bovinos (2,48% para -0,79%), leite in natura (5,83% para 0,37%) e milho (em grão) (-0,16% para -5,67%). No sentido contrário, ganharam força soja (em grão) (-1,54% para 0,90%), arroz em casca (1,49% para 2,94%) e minério de cobre (-8,65% para -4,18%).
Os bens intermediários intensificaram o ritmo de queda, na esteira do recuo ainda maior dos preços do subgrupo materiais e componentes para a manufatura (-0,43% para -0,72%). Já entre os bens finais, a desaceleração veio principalmente dos alimentos in natura (6,14% para -8,78%).
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Consumidor
No Índice de Preços ao Consumidor (IPC), a alta de 0,52% veio menor do que em abril (0,77%), com desaceleração em cinco das oito classes de despesa. A principal contribuição veio de Alimentação (1,42% para 0,45%), puxada por hortaliças e legumes (3,76% para -1,42%).
Também desaceleraram Saúde e Cuidados Pessoais (1,40% para 0,76%), Transportes (0,51% para 0,27%), Vestuário (0,90% para 0,29%) e Comunicação (0,05% para 0,02%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens artigos de higiene e cuidado pessoal (1,63% para 0,21%), gasolina (0,48% para -0,20%), roupas (1,15% para 0,27%) e mensalidade para internet (0,41% para 0,00%), respectivamente.
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No sentido oposto, ganharam força Educação, leitura e recreação (-0,77% para 0,78%), Despesas Diversas (0,48% para 0,93%) e Habitação (0,65% para 0,68%). Os itens que mais contribuíram foram passagem aérea (-29,31% para 11,07%), jogo lotérico (0,00% para 7,29%) e tarifa de eletricidade residencial (1,30% para 2,84%), respectivamente.
Ao todo, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 63,31%, ante 75,15% em abril.
Construção
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O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em maio, alta de 2,05%, contra 0,88% em abril, influenciado principalmente pelo custo da mão de obra (0,99% para 3,42%). O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços, por sua vez, desacelerou de 0,77% para 0,57% em maio.