Publicidade
SÃO PAULO – Os principais índices do mundo iniciaram a quinta-feira (15) sem uma única direção reagindo a uma série de dados econômicos. Na Ásia, as bolsas do continente fecharam a sessão entre ganhos e perdas, apesar do PIB (Produto Interno Bruto) japonês ter apresentado seu ritmo mais rápido de crescimento desde 2011. Já na Europa, investidores reagem também a taxa de crescimento da zona do euro, França e Alemanha.
Nos três primeiros meses do ano, a economia do Japão cresceu 1,5% na comparação com o trimestre anterior, ante uma expectativa de expansão de 1%. No anualizado, o crescimento do país atingiu 5,9%. Porém, o otimismo com os dados do Japão, não foram traduzidos para as ações do continente.
Seguindo as perdas do fechamento das bolsas norte-americanas, o índice Nikkei da Bolsa de Tóquio encerrou o pregão em baixa de 0,75%, chegando a 14.298 pontos. Já o índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, apresentou alta de 0,66% e atingiu 22.731 pontos, enquanto o índice Shanghai Composite da Bolsa de Xangai registrou baixa de 1,12%, encerrando a 2.025 pontos.
Continua depois da publicidade
Na Europa, o mercado aguarda alguma decisão do BCE (Banco Central Europeu) para afrouxar mais a política monetária visando a reduzir os riscos de deflação de uma economia que quase não cresce. A Agência de Estatísticas da União Europeia divulgou que a economia dos 18 países que fazem parte da zona do euro euro expandiu apenas 0,2% no primeiro trimestre na comparação com os três meses anteriores, ante expectativa de economistas de expansão de 0,4%.
Reagindo aos fracos dados, as bolsas do continente seguem sem uma única direção. O índice de Londres, o FTSE, acumula alta de 0,11%, enquanto o DAX, da Alemanha, sobe 0,08%. Já o CAC, de Paris, registra queda de 0,11%, enquanto o IBEX, de Madri, cai 0,53%.
A França também apresentou dados abaixo do esperado no trimestre e apresentou uma estagnação de sua economia nos três primeiros meses do ano. Já a Alemanha anunciou um crescimento ajustado de 0,8% entre janeiro e março, na comparação com o trimestre imediatamente anterior, informou a agência de estatísticas Destatis.
Continua depois da publicidade
(Com Reuters)