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A Petrobras protocolou nesta quarta-feira (13) um pedido junto ao Ibama para iniciar o processo de licenciamento de dez áreas no mar brasileiro para o desenvolvimento de projetos de energia eólica offshore, com potencial de até 23 gigawatts (GW) de capacidade total.
Junto com a petroleira nesta empreitada está a WEG (WEGE3), que firmou parceria estratégica com a Petrobras para o desenvolvimento de aerogeradores onshore, com um investimentos de R$ 130 milhões nos próximos 25 meses.
O anúncio com a WEG se soma aos estudos para uma parceria com a Equinor (14,5 GW de capacidade), conferindo à estatal o maior potencial de geração de energia eólica offshore do Brasil em capacidade protocolada no Ibama.
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PETR4: distribuição de dividendos
De acordo com o Itaú BBA, os projetos estão em fase inicial e ainda deverão passar por diversas análises de viabilidade técnico econômica e ambiental antes de estarem maduros o suficiente para serem considerados internamente uma proposta concreta de investimento e serem incluídos no plano estratégico da Petrobras.
Sendo assim, analistas acreditam que é improvável que esses projetos eólicos sejam incluídos no próximo plano estratégico (2024-2028), reforçando a expectativa de que não haja grandes alterações no novo plano da empresa a ser anunciado em novembro.
Por fim, apesar das preocupações de alguns investidores em relação ao anúncio, o BBA reitera que esse compromisso de investimento não se concretizará em breve e, portanto, não afetará o potencial da empresa para pagar dividendos no curto prazo.
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O BBA mantém recomendação equivalente à neutro para ações preferenciais da Petrobras e preço alvo de R$ 27.