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O dólar fechou em queda frente ao real na sessão desta sexta-feira (29), em movimento de ajuste para baixo após salto recente, enquanto investidores reagiam à desaceleração do núcleo da inflação nos Estados Unidos, na última do mês e do trimestre.
O dólar comercial ficou distante das mínimas, mas ainda assim fechou em queda de 0,26%, a R$ 5,026 na compra e R$ 5,027 na venda. Nas mínimas do dia, a divisa americana chegou a operar abaixo dos R$ 5, indo a R$ 4,988 na venda.
“Basicamente acompanhando o enfraquecimento da divisa americana no mercado internacional de câmbio, reflexo da divulgação do PCE que veio um pouco abaixo da previsão”, disse Jefferson Rugik, presidente-executivo da Correparti Corretora.
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Dados divulgados mais cedo mostraram que a inflação medida pelo índice PCE –o favorito do banco central dos Estados Unidos- subiu 0,4% em agosto, depois de ter avançado 0,2% em julho. No entanto, as pressões inflacionárias subjacentes estão diminuindo, o que será bem recebido pelas autoridades do Federal Reserve. O núcleo dos preços, que exclui componentes voláteis, teve alta de 0,1% no período, depois de alta de 0,2% no mês anterior.
Na esteira dos dados, o índice do dólar contra uma cesta de pares fortes caiu, abandonando máximas recentes que foram alcançadas em meio a temores de que a resiliência da economia dos EUA manteria a inflação persistente, forçando o Fed a deixar os juros mais altos por mais tempo.
“Seguimos vendo a inflação retornar para o objetivo do Fed quando analisamos sua evolução no curto prazo. Futuros da CME reduziram as apostas de nova alta dos juros nos EUA. Em todo caso, nosso alerta maior é com relação ao PIB deste trimestre, que pode surpreender para cima”, destaca José Faria Júnior, sócio e analista da Wagner Investimentos.
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A divisa americana, contudo, encerrou setembro em alta de 1,54%.
Até agora em 2023, por outro lado, o dólar ainda mostra queda de cerca de 5% frente ao real.
(com Reuters)