Dólar sobe com exterior ante cautela fiscal, após recuar com alta de commodities

O ajuste de alta do dólar é limitado pela queda dos rendimentos dos Treasuries

Estadão Conteúdo

Dólar e Real (Foto: Getty Images)
Dólar e Real (Foto: Getty Images)

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O radar corporativo desta quarta-feira (31) traz a distribuição de dividendos da Raízen (RAIZ4) frente ao IBOV.
Na temporada de balanços, a WEG (WEGE3) lucra R$ 1,44 bilhão no 2º trimestre, alta anual de 5,4%. Já a 3R (RRRP3) teve prejuízo de R$ 363,1 milhões. A Tim (TIMS3), por sua vez, teve lucro líquido de R$ 781 milhões no segundo trimestre, alta de 22,5%.
Enquanto isso, credores da Oi rejeitam proposta de R$ 1 bi da Ligga por ClientCo.
Eletrobras diz que não há efetiva negociação com Tanure sobre participação na Emae.

3R (RRRP3)

A 3R (RRRP3) reportou prejuízo líquido de R$ 363,1 milhões no segundo trimestre de 2024 (2T24), revertendo lucro líquido de R$ 79,4 milhões do mesmo intervalo de 2023, impactado pelas despesas financeiras incorridas no período.

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Tim (TIMS3)

A Tim (TIMS3) alcançou um lucro líquido de R$ 781 milhões no segundo trimestre de 2024 (2T24), um aumento de 22,5% comparado ao mesmo período do ano anterior. A empresa atribui esse resultado ao crescimento de suas principais linhas de receita e à eficiente gestão de custos.

O dólar à vista se alinhou à valorização leve da moeda americana exibida no exterior frente pares principais, após abertura com viés de baixa. O euro e libra cedem ante o dólar, após dados de PMIs na zona do euro e Alemanha reforçarem a contração da economia. Há também incerteza fiscal interna pesando no sentimento dos investidores, segundo um operador de câmbio.

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Nos primeiros negócios, a moeda americana registrou queda em meio à alta de commodities e dados mistos da economia chinesa. Operador cita possibilidade de ingresso de fluxo comercial com a cotação no mercado à vista acima de R$ 4,910 na abertura desta sexta-feira, 15.

O ajuste de alta do dólar é limitado pela queda dos rendimentos dos Treasuries. A T-Note de 10 anos segue abaixo de 4%, a 3,895% às 9h42 (3,909% no fim da tarde ontem).

Os investidores estão em compasso de espera pelas votações no Congresso que vão afetar o cumprimento da meta fiscal de 2024. As votações da MP da Subvenção e da reforma tributária são os destaques, especialmente após importantes derrotas do governo no Congresso, com a derrubada do veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à desoneração da folha de pagamentos para 17 setores e do veto ao marco temporal.

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Às 9h42, o dólar à vista subia 0,34%, a R$ 4,9321, após registrar máxima a R$ 4,9331 (+0,37%). Na mínima, caiu a R$ 4,9056 (-0,19%) após a abertura da sessão. O dólar para janeiro de 2024 ganhava 0,35%, a R$ 4,9345.

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