Em semana positiva para mineração, CSN lidera ganhos semanais do Ibovespa

Companhia esteve no radar dos analistas após anúncio de desdobramento de ações e alta das commodites metálicas

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Os papéis da CSN (CSNA3) encerraram a semana como principal destaque positivo dentre os papéis que compõem a carteira teórica do Ibovespa, ao acumularem uma alta de 5,26% e fechando o pregão desta sexta-feira (26) cotadas a R$ 34,79. No mesmo período o índice paulista registrou uma retração de 0,22%. 

As ações estiveram em destaque durante esta sessão após o desdobramento de ações, anunciado na última quinta-feira na razão de um para dois. Dessa forma, os investidores detentores de participação acionária na empresa até o dia 25 de março receberão, no dia 31 do mesmo mês, uma nova ação para cada ação detida.

O desempenho dos ativos também reflete a alta dos metais no mercado de commodities internacional. O contrato de cobre com entrega para maio fechou em alta em Nova York, seguindo a décima oitava queda diária consecutiva nos estoques do produto na London Metals Exchange. Também refletindo redução dos estoques – e a consequente sinalização de melhora na demanda – os preços do níquel e alumínio também avançaram. 

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Recomendação
Paralelamente, a Spinelli anunciou o retorno da companhia ao seu universo de cobertura, destacando as perspectivas positivas para 2010 em vista da retomada da demanda por parte dos principais setores demandantes de aço, como o automotivo e o de máquinas e equipamentos. Max Bueno, analista da corretora, recomenda a compra dos papéis, que gozam de um preço-alvo em 12 meses de R$ 42,00 – um upside de 20,7% sobre o fechamento da sessão. 

Bueno também destaca que, em uma apresentação a investidores sobre as perspectivas para este ano, o presidente da companhia, Benjamin Steinbruch, confirmou para este ano a oferta pública de ações da Casa da Pedra, empresa controlada pela siderúrgica.

“Mais do que a performance do segmento aço, o noticiário envolvendo a operação de spin off (cisão de empresa) deverá concentrar as atenções dos investidores, devendo ser o maior driver de valorização para as ações, considerando que um eventual sucesso da operação contribuirá para a elevação no valor de mercado da própria companhia ‘mãe'”, avalia o analista. 

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Benchmark
O noticiário envolvendo a questão no novo benchmark para o minério de ferro também trouxe suporte para as ações durante esta semana. Segundo matéria veiculada na mídia nacional na terça-feira (23), a Vale (VALE5, VALE3) teria apresentado aos seus clientes um novo sistema de preços a ser adotado, além de uma tabela contendo os novos preços das commodities produzidas.

A tabela, que de acordo com a notícia entraria em vigor no próximo dia 1 de abril, aponta reajustes na casa dos 100% frente aos preços de referência do ano anterior.

A mineradora, contudo, desmentiu a informação, reforçando o discurso de que adotará um novo modelo de negócios, envolvendo uma abordagem mais flexível com relação aos preços do minério de ferro, tanto na modalidade C&F (Custo e Frete) quanto na FOB (Free On Board).

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Outros destaques
Também se destacaram positivamente durante a semana a Vale ON (VALE3, R$ 55,80, +4,95%, e VALE5, R$ 48,55, +3,74%) , a Redecard (RDCD3, R$ 31,75, +4,44%), o Bradespar  (BRAP4, R$ 42,50, +2,53%) e a Usiminas (USIM5, R$ 56,80, +2,53%).

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