Eneva (ENEV3): lucro líquido foi de R$ 147,3 milhões no 2º trimestre, alta de 24,7%

A receita líquida da companhia somou R$ 1,3 bilhão de abril a junho, alta de 40% ante um ano atrás, quando a receita foi de R$ 962,5 milhões

Estadão Conteúdo

Enauta _ divulgação
Enauta _ divulgação

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A Eneva (ENEV3) reportou lucro líquido de R$ 147 milhões no segundo trimestre de 2022, alta de 24,7% em relação a igual período do ano passado, quando houve lucro de R$ 118,1 milhões.

A receita líquida da companhia somou R$ 1,3 bilhão de abril a junho, alta de 40% ante um ano atrás, quando a receita foi de R$ 962,5 milhões.

De acordo com o diretor financeiro da Eneva, Marcelo Habibe, esse resultado se deve principalmente ao aumento na exportação de energia para a Argentina, a preços até dez vezes superiores aos praticados no Brasil. O movimento compensou a queda no despacho de energia termelétrica para consumo doméstico, ora suprido por hidrelétricas.

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Pesaram, também, o incremento na produção da termelétrica Jaguatirica II, que atende Roraima e viu a segunda e terceira turbinas entrarem em operação no período, além de aumento na comercialização. A compra e venda de energia tem margens menores, mas impacto significativo na receita (R$ 532 milhões).

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 503 milhões nesse segundo trimestre, alta de 33% na comparação com um ano atrás (R$ 377,5 milhões). A margem Ebitda do trimestre foi de 37%, 2 pontos porcentuais (p.p.) menor do que a observada um ano antes.

Ao desagregar o Ebitda, o diretor financeiro da Eneva, Marcelo Habibe, informa que R$ 144 milhões, ou 22,6%, vieram das exportações de energia à Argentina; R$ 61 milhões ou 12% do incremento em Jaguatirica II; e outros R$ 61 milhões ou 12% da comercializadora.

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Investimentos e dívida

Os investimentos da Eneva no trimestre foram de R$ 871,8 milhões, alta de 92% em relação aos R$ 453,2 milhões investidos no mesmo período do ano passado.

Já a dívida líquida da Eneva no período somou R$ 5,3 bilhões, redução de 9% em relação ao segundo trimestre de 2021 (R$ 5,8 bilhões).

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Metade do montante investido, R$ 434 milhões, foram para finalizar a construção do parque solar Futura 1, na Bahia, também incorporado por meio da aquisição da Focus Energia, em fevereiro desse ano. No pipeline ainda são previstos dois parques, Futura I e II. Outros R$ 69 milhões foram consumidos no fim da construção do projeto Azulão-Jaguatirica.

Nos investimentos e na dívida líquida do segundo trimestre, portanto, não estão anotadas as aquisições da termelétrica Celse (SE) e Termofortaleza (CE), que devem começar a ser pagos no terceiro e quarto trimestres.

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