Eneva (ENEV3) lucra R$ 223 milhões no 1º trimestre, alta anual de 21%

O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda), por sua vez, alcançou recorde de R$ 1,2 bilhão, avanço de 146%

Equipe InfoMoney

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A Eneva (ENEV3), empresa integrada de energia, registrou lucro líquido de R$ 223 milhões no primeiro trimestre, alta de 21% ante o mesmo período do ano passado.

O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda), por sua vez, alcançou recorde de R$ 1,2 bilhão, avanço de 146% frente ao mesmo período de 2022.

A contribuição no Ebitda do 1T23 dos ativos adquiridos em 2022 foi com R$ 346,8 milhões provenientes de Celse e R$ 124,4 milhões de CGTF.

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Houve ainda aumento na atividade de comercialização, com crescimento de R$ 248,3 milhões no Ebitda reportado no
1T23 frente ao reportado no 1T22, sendo R$ 182,7 milhões em função da variação nos contratos futuros de energia, principalmente devido à migração de contratos de venda de energia anteriormente alocados no projeto Futura I para o segmento de comercialização, e R$ 65,6 milhões devido à maior atividade de trading no período.

Também houve aumento da disponibilidade média da UTE Jaguatirica II para 81% no trimestre, gerando um aumento de
R$ 50,3 milhões entre o Ebitda reportado no período e o 1T22.

Soma-se a isso o despacho para exportação para a Argentina no mês de janeiro de 2023, gerando R$ 39,2 milhões de Ebitda no Complexo Parnaíba.

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A receita líquida da empresa no primeiro trimestre também foi recorde, de R$ 2,5 bilhões de reais, versus R$ 759 milhões um ano antes, com avanço de 225%. O montante superou em 6% ainda o recorde anterior atingido no quarto trimestre.

Houve redução do SG&A (sigla em inglês para Despesas de vendas, gerais e administrativas) de 48,3% sobre o trimestre imediatamente anterior, contribuindo para o início do processo de desalavancagem da companhia.

A empresa reduziu a alavancagem (dívida líquida/Ebitda) de 4,8 vezes no último trimestre para 4,6 vezes no primeiro trimestre do ano.

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A produção de gás natural da Companhia totalizou 0,14 bilhão de metros cúbicos (bcm) no 1T23, sendo 0,08 bcm no Complexo Parnaíba e 0,05 bcm na Bacia do Amazonas, no Campo de Azulão, para suprimento à UTE Jaguatirica II.