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A Eneva (ENEV3) registrou prejuízo líquido de R$ 86,9 milhões no terceiro trimestre deste ano. No mesmo período de 2022, houve lucro de R$ 237,8 milhões.
Com isso, o resultado líquido dos nove primeiros meses do ano chega a R$ 508,3 milhões, baixa de 10,8% na comparação com o acumulado até setembro de 2022, quando a empresa lucrava R$ 569,9 milhões até aquela altura do ano passado.
A receita operacional líquida da companhia alcançou R$ 2,38 bilhões entre julho e setembro, montante 39,7% maior se comparado com os R$ 1,7 bilhão registrados no terceiro trimestre de 2022.
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Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) ajustado alcançou R$ 903,1 milhões, o que significa alta de 51,1% na comparação com o mesmo período de 2022. A margem Ebitda ajustada ficou em 37,9%, 2,9 pontos porcentuais acima do verificado um ano atrás.
A companhia informou, em comunicado, que esse Ebitda reflete redução de despesas; aumento de disponibilidade de Jaguatirica II; início da operação da usina de geração fotovoltaica Futura I; e entrada integral dos resultados das termelétricas Hub Sergipe e UTE Fortaleza no balanço. A redução de despesas (SG&A) e custos gerenciáveis no terceiro trimestre foi de R$ 33,4 milhões ou 22,9% com relação ao mesmo período de 2022.
A empresa também destacou a reestruturação da dívida da subsidiária Celse, iniciada no terceiro trimestre e já concluída neste quarto trimestre. A dívida líquida da companhia chegou a R$ 16 bilhões, alta de 182,3% ante um ano atrás. Com isso, a relação entre dívida líquida e Ebitda dos últimos 12 meses passou a 4,2 vezes, ante alavancagem de 2,1 vezes verificada no terceiro trimestre de 2022.
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Produção de gás
No terceiro trimestre, a produção de gás natural da companhia totalizou 0,29 bilhão de metros cúbicos (bcm), sendo 0,23 bcm no Complexo Parnaíba e 0,06 bcm na Bacia do Amazonas, no Campo de Azulão, para suprimento à usina termelétrica Jaguatirica II.
Geração de energia
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A geração termelétrica total de energia no terceiro trimestre foi de 1.406 GWh, proveniente das operações das usinas do Complexo Parnaíba e da UTE Jaguatirica II.
Nesses três meses, também foram gerados cerca de 1.150 GWh de energia líquida no Complexo Parnaíba para exportação para a Argentina e Uruguai.
Já a geração solar bruta somou 295 GWh no mesmo período, por meio das unidades fotovoltaicas do Complexo Solar Futura 1, que entrou em operação comercial ao final de maio de 2023 e passou por estabilização ao longo do trimestre.