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A Enjoei (ENJU3), empresa de marketplace voltada para venda de produtos usados, teve prejuízo líquido de R$ 9,03 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), perda 71% menor na comparação com igual período do ano passado (1T22).
A receita líquida avançou 17,7% na base de comparação anual, totalizando R$ 35,9 milhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado ficou negativo em R$ 5,6 milhões, uma redução de 78,3% ante o Ebitda ajustado negativo de R$ 25,7 milhões do primeiro trimestre de 2022.
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No 1T23, o lucro bruto avançou 68% na base anual, atingindo R$ 16 milhões e refletindo o crescimento da receita líquida, com menor nível de subsídios, entrada de novas receitas de Enjubank, bem como o controle de custos no trimestre, segundo a companhia. Dessa forma, a margem bruta atingiu 44,5% no 1T23 (versus 31,2% no 1T22), no maior nível dos últimos três anos, destacou.
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O volume bruto de mercadorias (GMV, na sigla em inglês) total foi de R$ 242 milhões, queda anual de 10,6%, ao passo em que o GMV de Moda subiu 13%, para R$ 189,6 milhões.
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Os itens transacionados foram a 1,5 milhão, um crescimento anual de 3,5%.
No trimestre, foram adicionados 192 mil novos compradores à plataforma, avanço de 8%, levando a um total de compradores ativos de 1,2 milhão ao final de março, quantidade 21% superior ao apresentado um ano antes. Já o total de novos vendedores foi de 170 mil no primeiro trimestre, ante 189 mil apresentados no mesmo período de 2022. A Enjoei encerrou o trimestre com 988 mil vendedores ativos.
O net take rate (receita bruta/GMV ), avançou 4 p.p. na comparação anual, enquanto o take rate (faturamento bruto/GMV) avançou 6,6 p.p. no período.
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A Enjoei apontou que detém acima de R$ 300 milhões em caixa e R$ 322,5 milhões quando considerada a posição líquida de recebíveis.
No trimestre, o consumo de caixa total considerando as duas linhas foi de R$ 7,4 milhões. Ressaltando que se observa R$ 1,9 milhão em geração positiva de caixa em suas atividades operacionais.