Enjoei (ENJU3) tem alta de 185% no prejuízo no 3º trimestre de 2021, com despesas em alta

Houve aumento de salários e encargos (+117%), por conta de dissídios e aumento de headcount

Fernando Lopes

IPO da Enjoei (Cauê Diniz/B3)
IPO da Enjoei (Cauê Diniz/B3)

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SÃO PAULO — A Enjoei (ENJU3) informou seu balanço do terceiro trimestre de 2021, com prejuízo de R$ 23,256 milhões, uma alta de 185% em relação ao prejuízo reportado no mesmo trimestre do ano passado, que havia sido de R$ 8,147 milhões.

O impacto veio das despesas gerais e administrativas, com alta de 106%, reflexo do aumento de salários e encargos (+117%), por conta de dissídios e aumento de headcount, além da maior linha de depreciação e amortização (+68%) e alta nos serviços de tecnologia, que é o coração do negócio (+295%).

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado do período também ficou no vermelho, em R$ 17,274 milhões, 269% pior do que os R$ 4,617 milhões de um ano atrás.

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A receita líquida, entretanto, cresceu 16% na comparação entre o terceiro trimestre de 2021 e o mesmo período do ano passado, chegando em R$ 25,913 milhões.

A empresa justifica o aumento pela redução da alíquota do Imposto Sobre Serviços (ISS): “com a mudança de sede da companhia para Barueri/SP, no mês de julho, tivemos diminuição dessa alíquota em 3,0 pontos percentuais, saindo de 5% em São Paulo para 2% em Barueri”.

O resultado financeiro no período analisado passou de vermelho para azul, com R$ 4,895 milhões.

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Houve alta também do custo do serviço prestado (CSP), que chegou a R$ 18,8 milhões no trimestre, contra R$ 13,9 milhões há um ano.

Na parte de acessos, a Enjoei comemora o total de 141 milhões de visitas totais na plataforma, 29% a mais do que o registrado no 2TRI20.

Os visitantes únicos também cresceram: 36%, para 30 milhões de usuários.

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Os novos vendedores passaram para 180 mil, 20% a mais do que o trimestre semelhante de 2020; com 3,7 milhões de novos itens na plataforma, uma alta de 13%.

Entretanto, na outra ponta, houve queda. Com redução de 19% nas despesas de marketing, foram 9% a menos de novos compradores, para 166 mil.

Por fim, o Gross Merchandise Volume (GMV, volume bruto de mercadorias) chegou a R$ 199,1 milhões no trimestre, um crescimento de 46% sobre o ano anterior.

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