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A Equatorial (EQTL3) registrou lucro líquido consolidado de R$ 1,421 bilhão no quarto trimestre de 2021 (4T21), o que representa um crescimento de 1,4% em relação ao mesmo trimestre de 2020.
Se ajustarmos pelos efeitos não recorrentes do trimestre, o resultado líquido do período foi de R$ 578 milhões, uma redução de 37,6%, influenciado, principalmente, pela redução no resultado de transmissão (decorrente dos efeitos de IFRS15), redução do lucro na Equatorial Serviços em função do delta negativo da marcação a mercado de contratos em 2021 comparado a 2020 e aumento de encargos de dívida em função do aumento do CDI e IPCA.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado cresceu 2,3% no último trimestre do ano passado, totalizando R$ 1,716 bilhão.
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Já a margem Ebitda ajustado atingiu 21,3% no período, baixa de 6,7 p.p. frente a margem registrada em 4T20.
A receita líquida somou R$ 8,057 bilhões entre outubro e dezembro do ano passado, alta de 34,4% na comparação com igual etapa de 2020.
De forma consolidada, o resultado financeiro da Equatorial Energia atingiu R$ 168 milhões positivo contra R$ 90 milhões negativos no 4T20. Ajustando pelos efeitos não recorrentes, principalmente o reconhecimento contábil da opção de compra, detida pela companhia, sobre a participação minoritária do Itaú na Equatorial Distribuição (R$ 413 milhões), o resultado financeiro no 4T21 foi de R$ 425 milhões negativos, contra R$ 118 milhões negativos no mesmo período do ano anterior.
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Dívida e Investimentos
A dívida líquida da companhia ficou em R$ 13,642 bilhões no final de dezembro de 2021, crescimento de 33,8% em relação ao mesmo período de 2020.
O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2,5 vez em dezembro/21, elevação de 0,4 vez em relação ao mesmo período de 2020.
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No 4T21, o total investido, consolidado, foi de R$ 964 milhões, volume 5,1% superior ao registrado no 4T20.
A empresa explica que a variação decorre, principalmente, da aceleração dos investimentos em distribuição por efeito de carrego de iniciativas não executadas em períodos anteriores por força do contexto da pandemia, além da consolidação de novos ativos, parcialmente mitigada pela redução no investimento em Transmissão devido a conclusão da construção das linhas de transmissão, todas operacionais desde o 3T21”.
O investimento em ativos elétricos na distribuição foi 60% superior, ou R$ 173 milhões, puxado pelo aumento nos investimentos no Pará, em R$ 190 milhões.
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