Ethereum sinaliza alta contra Bitcoin e traders se preparam para disparada; entenda

Teste na blockchain do Ethereum fez indicador de longo prazo da moeda passar de bearish (negativo) para neutro

CoinDesk

(Kanchanara/Unsplash)
(Kanchanara/Unsplash)

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A demanda por proteção contra uma queda prolongada no Ethereum (ETH) parece ter diminuído, de acordo com dados fornecidos pela empresa de análise de derivativos de criptomoedas Skew.

O desvio de seis meses das opções de compra (call) e venda (put) – métrica que mede o custo de puts que expiram em seis meses em relação ao preço das calls – caiu de 5% para 0% nesta semana, eliminando pela primeira vez desde 25 de janeiro o viés para puts (apostas de baixa), que oferecem proteção contra quedas.

O indicador de longo prazo passou de negativo para neutro uma semana depois que os desenvolvedores do Ethereum testaram com sucesso a tão esperada fusão das cadeias de prova de trabalho (proof of work) e prova de participação (proof of stake) da blockchain programável apelidada de ETH 2.0.

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A atualização permitirá que os usuários mantenham criptomoedas em uma carteira para se credenciar como operadores de rede em troca de moedas recém-cunhadas. Esse upgrade provavelmente afetará positivamente o preço do Ethereum, disseram analistas ao CoinDesk.

Em termos de análise técnica, o ativo digital valida o rompimento positivo no gráfico diário confirmado na segunda-feira (21).

Embora os desvios de uma semana, um mês e três meses tenham recuado das máximas de fevereiro, eles continuam a mostrar preferência por opções de venda, o que significa que os temores de uma retração de curto prazo persistem. Dada a persistente incerteza geopolítica e os temores de recessão nos Estados Unidos, isso não é surpreendente.

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O valor em dólar alocado em contratos de opções de ETH superou a marca de US$ 6 bilhões pela primeira vez em mais de um mês. Na sexta-feira (25), as opções de ETH no valor de US$ 2,28 bilhões devem expirar.

Relação com Bitcoin sugere salto do Ethereum

A diferença entre a volatilidade implícita de um mês do Ethereum em relação ao Bitcoin (BTC), cálculo que mede a turbulência de preço relativa esperada entre as duas moedas, entrou em terreno negativo pela primeira vez desde março de 2021, de acordo com o provedor de dados Skew.

Em outras palavras, a volatilidade implícita do ETH está sendo negociada com desconto em relação ao BTC pela primeira vez em um ano. Historicamente, o spread negativo de volatilidade implícita entre Ethereum e Bitcoin marcou o início de grandes altas no par ETH/BTC.

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Por exemplo, o ETH/BTC subiu mais de 180%, para 0,082, nas semanas após a virada negativa do spread de volatilidade implícita em meados de março de 2021. O índice dobrou para 0,040 em menos de dois meses após o spread de volatilidade implícito ter caído abaixo de zero em meados de maio 2020.

Ganhos desproporcionais na maioria das altcoins (criptomoedas diferentes do BTC) geralmente acompanham uma alta na proporção EthereumBitcoin.

“Os fundamentos do ETH estão alinhados para um movimento ascendente, no entanto, um rali no ETH também provavelmente levaria a um rali de altcoins de maneira geral”, disse Matthew Dibb, COO e cofundador da Stack Funds, ao CoinDesk em um bate-papo no WhatsApp.

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O par ETH/BTC é negociado perto de 0,07 no momento, de acordo com a plataforma de gráficos TradingView.

“Estamos vendo alguma força no ETH, particularmente em relação a outros ativos no ecossistema. O par ETH/BTC agora está sendo negociado em torno de 0,07 novamente e, em breve, encontrará alguma resistência técnica de curto prazo em 0,072”, acrescentou Dibb.

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