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O ex-CEO do First Republic Bank, Michael Roffler, disse aos legisladores americanos nesta quarta-feira que sua empresa foi vítima de pânico em todo o setor sobre a saúde dos bancos de médio porte, desencadeado pelas rápidas falências de março do Silicon Valley Bank (SVB) e do Signature Bank.
O depoimento marcou a primeira vez que Roffler apareceu publicamente desde que os reguladores apreenderam seu banco e fecharam um acordo para vender a maior parte de suas operações ao JPMorgan Chase em 1º de maio. Ele foi acompanhado por ex-executivos do SVB e Signature, que também testemunharam na terça-feira no Senado.
O First Republic, o segundo maior banco a falir na história dos EUA, perdeu US$ 100 bilhões em depósitos em março, após o colapso do SVB. Ele mancou por semanas depois que um grupo dos maiores bancos dos Estados Unidos veio em seu socorro com um depósito de US$ 30 bilhões.
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O ex-CEO do SVB, Greg Becker, disse na quarta-feira que aceitou a responsabilidade pela falência de seu banco, ao mesmo tempo em que disse que o credor foi pego de surpresa quando o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) elevou as taxas de juros no ano passado no ritmo mais rápido em décadas.
Os aumentos levaram a quedas acentuadas no valor dos títulos mantidos pelos bancos, o que acabou levando a uma perda gigantesca para o SVB quando tentou reestruturar seu balanço.
Os legisladores culparam a administração dos bancos pela forma como lidaram com o rápido crescimento e o aumento das taxas de juros antes do colapso. Fonte: Dow Jones Newswires.