Faltam dados para prever impacto do Plano de Banda Larga no setor, diz analista

Informações adicionais serão necessárias para avaliar peso do plano para companhias privadas; governo promove coletiva

Luis Madaleno

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SÃO PAULO – Diante do anúncio ocorrido na última terça-feira (4) de que a Telebrás (TELB3, TELB4) será a gestora da rede de fibra ótica do governo, os analistas do mercado avaliam ainda não ser possível prever quais os impactos que a reativação da estatal, ou mesmo que o próprio Plano de Banda Larga, trará às demais companhias do setor. 

Ainda faltam informações
Para a analista da Spinelli Corretora, Kelly Trentin, será necessário o anúncio oficial, com as informações adicionais sobre o programa e o tocante das empresas privadas do setor de telecomunicações, para que então, seja possível uma avaliação mais concisa sobre o peso que o fato trará a elas. 

Cabe lembrar que no início de abril, a Oi (TNLP4) havia demonstrado grande interesse no projeto, chegando até a apresentar ao Governo um plano de expansão da banda larga no País em que a empresa ofereceria serviços de internet rápida a preços que podem variar de R$ 15 a R$ 35 – mesmos valores sugeridos pelo Governo Federal. 

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Coletiva
Por volta das 11h40 (horário de Brasília), foi iniciada uma coletiva de imprensa para anunciar o plano e fornecer mais informações. Nela estão presentes a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, o ministro do planejamento, Paulo Bernardo, o coordenador do plano de banda larga, Cezar Alvarez, e o secretário de logística e tecnologia da informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santana.

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