Fibria e BicBanco são as novidades da carteira semanal da Spinelli

Para acomodar ingressantes, BB e Alpargatas deixaram de compor portfólio, que superou Ibovespa na última semana em 1 ponto

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SÃO PAULO – Para os pregões de 21 a 25 de fevereiro, a Spinelli trocou em sua carteira recomendada semanal as ações do Banco do Brasil (BBAS3) e da Alpargatas (ALPA4) pelas do BicBanco (BICB4) e da Fibria (FIBR3). 

Na opinião da corretora, a semana será marcada pelo detalhamento sobre os cortes orçamentários do governo brasileiro e pelas novidades relacionadas à crise no Oriente Médio. Sobre este segundo fator, a Spinelli diz em seu relatório que “a alta do petróleo incomoda, já que a maior preocupação no Brasil se refere à inflação e a consequente necessidade do BC reagir a esse processo via política monetária restritiva”.

Neste contexto, a divulgação da Pesquisa Focus nesta segunda-feira “caiu mal”, por mostrar nova alta nas expectativas do mercado para a inflação.

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A corretora também destaca os desdobramentos políticos na Europa, onde a alta da inflação vai contra a necessidade de diversas economias de crescer para reduzir seus déficits fiscais. “(…) a notícia de que o partido Cristão Democrata da chanceler alemã Angela Merkel sofreu uma derrota na eleição regional de Hamburgo em 20/02, não agradou nada. Isso porque, a chanceler é a líder do processo de ajuda aos países endividados e a consequente perda de 3 assentos no Senado pelo partido de Merkel, pode aumentar a resistência dos alemães a socorrer os países em dificuldade.”

Desempenho
Na última semana, o portfólio de ações sugerido pela Spinelli registrou valorização de 4,5%, desempenho superior ao do Ibovespa, que 
teve valorização de 3,5% no período.

Já a rentabilidade acumulada pela carteira nas 46 semanas desde sua primeira divulgação é de alta de 11,9%, frente a desvalorização de 4,6% do Ibovespa.

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Confira as recomendações para a semana:

Ação Código Preço Alvo* Upside***
Bic Banco PN BICB4 R$ 17,58 49,3%
HRT Petróleo ON HRTP3 R$ 1.969,76 2,8%
Fibria ON  FIBR3 R$ 40,90** 64,2%
São Martinho ON SMTO3 R$ 25,00** 11,1%
Vale PNA  VALE5 R$ 64,57 28,5%

* Consenso Bloomberg
** Preço-alvo Spinelli
*** Potencial de valorização calculado com base no fechamento de 18 de fevereiro 

Bic Banco
Apesar do banco ter divulgado um fraco resultado na semana passada, já é esperada uma melhora no primeiro trimestre de 2011. O BicBanco teve no 4T10 um aumento em suas despesas de intermediação financeira, devido à emissão de eurobônus (eurobonds) no valor de US$ 400 milhões, o que é visto como um “grande passo para o banco” pela corretora. A Spinelli ainda afirma que há espaço para valorização no curto prazo para estas ações.

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HRT Petróleo
A empresa deve iniciar suas perfurações em fevereiro e possui blocos em áreas de grande potencial e pouco exploradas, como a Bacia do Solimões e da Namíbia. Apesar de ter registrado uma considerável valorização desde seu IPO, as ações ainda encontram-se descontadas em relação a seus pares, razão pela qual a corretora recomenda a sua compra.

Vale
O principal ponto de impulso para as ações da companhia está relacionado à alta do preço spot do minério de ferro na China, que aproxima-se de sua máxima histórica, proporcionando, de acordo com as projeções da Spinelli, um dos melhores resultados trimestrais para a mineradora no primeiro trimestre deste ano e principalmente no 2T11. O forte portfólio de projetos orgânicos, que devem resultar em uma capacidade de produção de 450 milhões de toneladas de minério de ferro até 2015, completa o quadro favorável. 

São Martinho
De acordo com a Spinelli, os preços do açúcar deverão manter-se em níveis recordes durante essa safra, por causa da redução dos estoques mundiais da commodity, dos fenômenos climáticos e o apertado equilíbrio entre a oferta e a demanda do produto. Os preços só devem se normalizar na safra seguinte, e isso ainda dependerá da velocidade da resposta da oferta brasileira e indiana. A Spinelli vê um bom momento para o investidor se posicionar, já que a fraca performance das ações não condiz com os preços do açúcar. Por isso, a corretora tem perspectiva de recuperação no curto prazo para as ações, com chance de retomada dos picos recentes.

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Fibria
Com um resultado acima das expectativas no quarto trimestre, a corretora acredita que para o ano de 2011 o cenário para o setor deve ser positivo. A Fibria vem estudando alternativas para obter um maior controle de seus custos, além de melhoria em seu capital de giro e aumento no prazo da dívida. 

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