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SÃO PAULO – Na última semana diversos rumores ganharam força e a imprensa cubana chegou a afirmar que uma coletiva de imprensa havia sido convocada pelo governo de Cuba para anunciar uma possível morte do ex-líder Fidel Castro. Porém, após uma série de informações desencontradas, os boatos foram negados e hoje um nome inusitado pode ter comprovado que Fidel está vivo.
Segundo o canal venezuelano Telesur, o astro do futebol argentino Diego Maradona recebeu uma carta do líder cubano, que não é visto em público há pelo menos um ano. O site do canal publicou uma foto do ex-jogador lendo a carta assinada por Fidel, mas não revelou o conteúdo dela. “O líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, está vivo e escreveu uma carta à estrela do futebol”, disse Maradona.
O craque esteve em Cuba e visitou Fidel para gravar a segunda temporada do programa “De Zurda” (ou “De canhota” em português), apresentado no canal venezuelano. A primeira do programa foi gravada no Brasil, durante a Copa do Mundo. Maradona possui ligações estreitas com o regime cubano e tem até a tatuagem de Che Guevara, parceiro de Fidel na Revolução Cubana.
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“Fidel está muito bem e me mandou essa carta. Eu contei isso no ‘De Zurda’, sobre quando perguntei a Fidel porque estão lhe matando todos os dias. E ele me disse ‘Diego, um dia vão acertar. Um dia todos morremos. Todos morremos.’ E achei muito engraçado. Obrigado pela carta, comandante”, disse o ex-jogador na televisão venezuelana.
Na última sexta-feira boatos da morte de Fidel ganharam força alimentados por meios de comunicação hispânicos nos Estados Unidos e por representantes da comunidade cubana no exílio, que teriam detectado tensão pouco comum entre os familiares de Fidel e de pessoas ligadas aos militares da ilha.
Testemunhas chegaram a dizer ainda que o governo mandou restaurar ruas e avenidas em direção ao cemitério de Santa Efigênia, em Santiago de Cuba, onde autoridades estariam terminando o mausoléu onde Fidel seria sepultado. Vale lembrar que essa não é a primeira vez que rumores sobre a morte dele se espalham, ocorrendo desde que ele se tornou comandante da Revolução Cubana.