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Após dados de trabalho divulgados recentemente nos EUA, as dúvidas sobre o pouso da economia diminuíram. O “trem-bala” econômico americano parece enxergar uma probabilidade maior de recessão.
Esse primeiro parágrafo sintetiza bem parte central das visões da Legacy Capital. No último episódio do Stock Pickers, recebemos duas das principais mentes da casa: Felipe Guerra, sócio fundador e CIO, e Pedro Jobim, sócio fundador e economista-chefe.
A casa é conhecida pela capacidade de previsão macroeconômica elevada e por uma gestão de ponta, que deriva do entrosamento de boa parte dos sócios – que antes trabalhavam juntos na tesouraria do Banco Santander. Há mais de 5 anos, empreendem na gestora que possui o foco na vertente multimercado.
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No passado recente, Guerra e Jobim divergiam sobre o futuro da economia americana. Para o gestor, a política monetária funcionaria em algum momento, ou seja, a elevação na taxa basal de juros nos Estados Unidos (EUA) faria com que a economia desacelerasse.
Já o economista, não via desta maneira: os dados indicavam um mercado de trabalho muito apertado e uma fortaleza econômica resiliente, que talvez pedisse mais altas de juros por lá e, por fim, uma discussão sobre o “pouso” da economia postergada (no landing). Depois de números recentes, Jobim “pulou” para o lado da mesa de Guerra.
Um indicador sobre vagas de trabalho nos EUA, o “JOLTS”, demonstrou um número bem menor de vagas no último mês publicado e uma revisão do dado anterior. Aparentemente, a amostra da pesquisa estava poluída, por assim dizer, e foi ajustada na última oportunidade.
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Dessa maneira, o mercado de trabalho americano está muito mais frágil do que o esperado, a inflação é menor e podemos começar a cogitar o fim do ciclo de juros nos EUA. Recessão à vista, sem saber da intensidade ou a data, mas a probabilidade dela aumentou.
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