Futuros dos EUA operam em baixa à espera de indicadores econômicos

Wall Street também acompanha de perto o noticiário fiscal europeu; resultado do JPMorgan surpreende e investidores aguardam Google

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SÃO PAULO – Os principais contratos futuros sobre índices de ações dos EUA operam em queda nesta quinta-feira (13), com S&P 500 e Nasdaq sinalizando abertura com -0,23%-0,30%, respectivamente. 

Em linhas gerais, o movimento de perda pode ser encarado como um ajuste negativo frente à alta próxima a 1% acumulada na véspera, ainda em meio à forte volatilidade que tem atingido o mercado global de ações desde o início de agosto.

JPMorgan surpreende
Até o momento, a principal influência da sessão em Wall Street fica por conta do resultado recém divulgado pelo JPMorgan nesta manhã, no qual o banco evidenciou lucro acima do esperado no terceiro trimestre. O valor apresentado foi de US$ 1,04 por ação contra a previsão de analistas de US$ 0,94 por papel.

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Após Alcoa, Pepsi e JPMorgan, a safra de resultados segue ganhando ritmo nos EUA e aguarda agora por Google, após o fechamento do pregão regular, para seguir calibrando a quantas anda o risco de recessão no país.

Indicadores no radar
Além disso, investidores norte-americanos aguardam dois indicadores para ajudar a definir o humor de abertura. Às 9h30, de Brasília, está programada a divulgação do Initial Claims, com o volume de pedidos de auxílio desemprego na passagem semanal. Segundo o consenso do mercado, projeta-se 406 mil requerimentos contra 401 mil registrados na medição anterior.

No mesmo horário, há também a divulgação da balança comercial de agosto, para a qual espera-se aumento do déficit na comparação com julho, passando de US$ 44,8 bilhões para US$ 46,1 bilhões.

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Peso europeu
Cabe citar ainda a influência do pregão europeu sobre Wall Street, uma vez que a grave crise fiscal na região segue impondo um peso adicional sobre Wall Street.

Por lá, as atenções seguem sobre a Eslováquia, que caminha para ser o último país da Zona do Euro a aprovar as reformas no EFSF (Fundo Europeu de Estabilização Financeira) após acordo entre seus parlamentares. Além disso, ainda reverbera no velho mundo o pedido de José Manuel Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, a recapitalização imediata dos bancos da região como forma de conter a percepção de risco das instituições pelo mercado.

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