Futuros dos EUA operam em leve queda à espera de relatório de emprego

Wall Street também monitora de perto fim da reunião do G-20 na França e voto de confiança a Papandreou na Grécia

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SÃO PAULO – Os principais contratos futuros sobre índices de ações dos EUA operam em ligeira queda nesta sexta-feira (4), com S&P 500 e Nasdaq sinalizando abertura com -0,16% e -0,32%, respectivamente.

Por ora, Wall Street aguarda a apresentação de um de seus principais indicadores, sendo um medidor importante para a avaliação de a quantas anda o risco real de recessão no país.

Às 10h30, de Brasília, haverá a divulgação do relatório mensal de emprego de outubro, que abrange o número de vagas abertas no mercado de trabalho, a taxa de desemprego, dados de renda e horas médias trabalhadas no período.

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Segundo dados compilados pelo portal Briefing, o consenso das expectativas do mercado aponta para a abertura de 85 mil postos de trabalho no período, mantendo a taxa de desemprego em 9,1% – patamar consideravelmente alto para os EUA.

Em cima destes números e do noticiário europeu é que Wall Street deverá calibrar seu humor na última sessão desta semana.

Alívio?
Sobre a Europa, investidores seguem digerindo positivamente o fato do primeiro ministro grego George Papandreou estar disposto a abandonar a ideia do plebiscito anunciado na terça-feira para ratificar as reformas de austeridade.

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Em linhas gerais, o político deve receber um novo voto de confiança do parlamento grego nesta tarde, inclusive da oposição, e fortalecer o programa de reformas que viabilizará os aportes do FMI (Fundo Monetário Internacional) e o pagamento aos credores, reforçando a hipótese de que o anúncio do plebiscito teria sido uma manobra política de Papandreou para ampliar seu poder nas reformas, o que parece ser surtido o efeito desejado.

Além disso, o mercado também acompanha o final da reunião do G-20 na França. Segundo analistas, o documento final a ser apresentado nesta tarde tende a ser raso e pouco específico no tocante a medidas de combate à crise na Zona do Euro e à deterioração da atividade econômica global.

Sem resultados
No campo corporativo, a safra de resultados trimestrais caminha para o fim e nesta sexta-feira não há empresas de peso na agenda.

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