Gafisa (GFSA3) tem prejuízo líquido de R$ 3,68 milhões no quarto trimestre de 2022

Já a receita líquida no quarto trimestre de 2022 foi de R$ 325,7 milhões, em alta de 46,6% sobre a receita de R$ 222,1 milhões de um ano antes

Equipe InfoMoney

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A construtora Gafisa (GFSA3) teve prejuízo líquido de R$ 3,68 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22), ante lucro líquido de R$ 48,99 milhões do quarto trimestre de 2021.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficou negativo em R$ 95,2 milhões no 4T22, ante dado positivo de R$ 141,9 milhões no 4T21. Em termos ajustados, o Ebitda foi negativo em R$ 13,657 milhões nos últimos três meses de 2022, ante dado positivo de R$ 193 milhões de igual período de 2021.

Já a receita líquida no quarto trimestre de 2022 foi de R$ 325,7 milhões, em alta de 46,6% sobre a receita de R$ 222,1 milhões de um ano antes.

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Com isso, a margem Ebitda ajustada caiu 50 pontos percentuais em um ano, indo de 86,9% no 4T21 para 36,9% no 4T22.

A companhia encerrou o ano com R$ 460 milhões em caixa e disponibilidades e com dívida líquida de cerca de R$ 1,2 bilhão. Durante 2022 foram captados aproximadamente R$ 600 milhões para aplicação, principalmente, nos projetos em curso incluindo compra de terrenos. “A Gafisa encontra-se em conformidade com os covenants financeiros”, afirmou.

As vendas brutas da Gafisa atingiram R$ 1,1 bilhão em 2022, crescimento de 50%, enquanto as vendas líquidas subiram 67% no período, atingindo R$ 971,3 milhões.

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Desse total, R$ 337,4 milhões foram vendas brutas do 4T22, aumento de 42,3% em comparação com 4T21, enquanto as vendas líquidas atingiram R$ 268,9 milhões, crescendo 36,6% no mesmo período.

Cerca de 45% das vendas foram concentradas em imóveis em construção e 38% em vendas de lançamentos, sendo que 17% restantes foram vendas de estoque pronto.

Do total de vendas no ano, 15% representam imóveis de médio padrão. As vendas dos estoques de safras mais antigas provocaram uma redução na margem, afirmou a companhia, especialmente no 4T22, e geraram ganhos no curto prazo, principalmente com relação à redução de custos. Atualmente, esse perfil representa apenas 17% de todo o estoque, apontou a Gafisa.