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O Grupo Mateus (GMAT3) lucrou de forma líquida R$ 291 milhões no terceiro trimestre de 2021, alta de 36,6% na comparação anual.
Em grande parte, o resultado acompanha o avanço da receita líquida, que cresceu 36,2% na mesma comparação, para R$ 5,9 bilhões.
“O forte crescimento é resultado, principalmente, do robusto plano de expansão, com inauguração de cinco lojas apenas entre julho e setembro, com 25 novas lojas abertas no ano e 38 nos últimos doze meses”, comenta o Grupo Mateus no documento publicado na noite desta quinta-feira (10).
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O segmento de varejo, com supermercados, hipermercados e lojas de vizinhança, teve receita bruta de R$ 1,9 bilhão, alta de 27,5% no ano, com 13 unidades abertas. No atacarejo, a receita total foi de R$ 3,5 bilhões, alta de 46,1%, com 13 lojas abertas. O atacado somou R$ 1,06 bilhão no faturamento total, crescimento de 33% na base anual.
O lucro bruto do Grupo Mateus foi de R$ 1,3 bilhão, alta de 26,6%, justificado, em grande parte, pelo aumento de receita – a margem bruta caiu 170 pontos-base, para 22,2%.
O desempenho da margem bruta foi, segundo a companhia, impactado por alguns fatores como ações promocionais de aniversário e pela abertura de atacarejos (que, normalmente, tem margens menores).
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As despesas operacionais do Grupo Mateus, com a expansão, cresceu 32,3%, para R$ 984,7 milhões – mas com ganho de eficiência, com as despesas com vendas, por exemplo, se diluindo frene a receita líquida, bem como as despesas administrativas.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ficou em R$ 412,6 milhões entre julho e setembro deste ano, alta de 42,7% na comparação anual. A margem Ebitda salou de 6,6% para 7,1%. “A pressão na margem bruta foi amortecida por uma diluição das despesas operacionais”, explicam.
Por fim, o Grupo Mateus registrou uma piora do seu resultado financeiro, que saiu de um número negativo de R$ 25,9 milhões no terceiro trimestre de 2021 para R$ 59,5 milhões neste – por conta da captação de de R$ 800 milhões através de um Certificados de Recebíveis Imobiliários. A companhia fechou setembro com uma dívida líquida de R$ 172,6 milhões.