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Antes da turbulência de 2022, o mercado de ativos digitais havia testemunhado dois invernos cripto. Após esses períodos, no entanto, a retomada das compras de ativos digitais foi impressionante, disse a Bernstein em um relatório divulgado na segunda-feira (2).
A corretora escreveu que, apesar da queda do Bitcoin (BTC) no ano passado, a maior criptomoeda do mercado aumentou cerca de 60 vezes em relação à mínima de 2014 e cerca de cinco vezes em relação ao fundo de 2018. Já o Ethereum (ETH) subiu 14 vezes em relação às mínimas de 2018, apesar de uma queda de 68% no ano passado.
A indústria cripto tem um forte histórico de lutar contra seus períodos de fraqueza e “levar pancada quando está em baixa”, disse o relatório. Ainda assim, alguns podem argumentar que o cenário macro é diferente desta vez, acrescentou a corretora.
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“O mercado cripto está entre as poucas indústrias que podem acompanhar o crescimento da tecnologia de ponta, em um cenário tecnológico amplamente amadurecido”, escreveram os analistas Gautam Chhugani e Manas Agrawal.
Atualmente, as criptomoedas atingem menos de 5% do total de usuários da Internet com “espaço significativo para adoção liderada por aplicativos”.
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Os investidores devem continuar a se concentrar na adoção de criptoativos pelo consumidor no longo prazo, disse o relatório, e isso deve refletir o crescimento da Internet, à medida que os aplicativos construídos em blockchain se tornam cada vez mais comuns.
Conforme as redes descentralizadas e os apps amadurecem, a Bernstein espera que a base mensal de usuários aumente em até 100 vezes no longo prazo, com jogos, comércio digital de tokens não-fungíveis (NFTs) e adoção de criptos por marcas líderes.
NFTs são ativos digitais baseados em blockchains que representam a propriedade de itens virtuais ou físicos e podem ser vendidos ou negociados.
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A indústria cripto deve se concentrar em expandir o setor “aceitando algumas compensações regulatórias, que estimulariam mais capital e participação popular”, acrescentou o relatório.