Ibovespa Futuro sobe com avanço nas negociações para fase 1 do acordo entre EUA e China; dólar cai

Mercado opera com ganhos diante da perspectiva de novos recordes nas bolsas americanas

Ricardo Bomfim

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SÃO PAULO – O Ibovespa Futuro abre em alta nesta segunda-feira (4) após avanços nas tratativas entre os Estados Unidos e a China para o fechamento da fase 1 do acordo comercial. Hoje, o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, afirmou que as conversas estavam “muito adiantadas”.

Por aqui, os investidores ficarão atentos para a divulgação do resultado do terceiro trimestre do Itaú Unibanco (ITUB4) após o fechamento do pregão, que ocorrerá às 18h (horário de Brasília) e não às 17h por conta do horário de verão nos EUA.

Às 9h08 o contrato futuro do Ibovespa para dezembro subia 0,57% a 109.570 pontos. O dólar futuro com o mesmo vencimento caía 0,21% a R$ 3,988.

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No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2021 recua um ponto-base a 4,48% e o DI para janeiro de 2023 tem queda de dois pontos-base a 5,36%.

Sobre a guerra comercial, Wilbur Ross disse na véspera que “muito em breve” as empresas americanas receberiam licenças para vender à Huawei – empresa chinesa que estava em uma lista negra americana por suposta ameaça à segurança nacional. Segundo ele, o Alasca, o Havaí ou a China são lugares onde os presidentes Donald Trump e Xi Jinping poderiam se reunir para assinar o acordo.

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Nos indicadores lá fora, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da zona do euro subiu de 45,7 em setembro – que havia sido o menor nível desde outubro de 2012 – para 45,9 em outubro, segundo pesquisa final divulgada hoje pela IHS Markit.

O resultado final, no entanto, ficou um pouco acima da prévia de outubro e da previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de 45,7 em ambos os casos. A leitura abaixo de 50 marcou contração na manufatura do bloco pelo nono mês consecutivo.

Relatório Focus

Os economistas do mercado financeiro elevaram a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 de um crescimento de 0,91% para um de 0,92%, mostrou o Relatório Focus do Banco Central. Para 2020 as previsões foram mantidas em 2%.

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Já para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medidor oficial de inflação, as expectativas se mantiveram em 3,29% para 2019 e 3,6% para 2020.

A projeção mediana para a taxa básica de juros Selic ficou estável em 4,5% em 2019 e o mesmo valor para 2020.

Por fim, a projeção da taxa de câmbio também foi mantida em R$ 4,00 tanto para 2019 quanto para 2020.

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Noticiário Corporativo

A Telefônica Vivo reportou lucro líquido de R$ 1,046 bilhão no terceiro trimestre, desempenho 67,1% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado. O Ebitda recuou 15,1%, para R$ 4,060 bilhões, enquanto a receita subiu 2,6%, a R$ 11,047 bilhões.

A Petrobras conclui venda da Belem Bioenergia por R$ 24,7 milhões e divulgou o teaser de E&P na bacia de Sergipe-Alagoas. Além disso, a empresa foi notificada a depor em ação penal na Argentina.

(Com Agência Estado, Agência Brasil e Bloomberg)

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Ricardo Bomfim

Repórter do InfoMoney, faz a cobertura do mercado de ações nacional e internacional, economia e investimentos.