Ibovespa volta a operar abaixo dos 107 mil pontos; mercado descola das Bolsas no exterior com inflação e Copom no radar

Prévia da inflação de outubro veio acima do esperado e analistas esperam por juros mais altos que esperado na reunião do Copom

Mitchel Diniz

Ações em queda (Crédito: Shutterstock)
Ações em queda (Crédito: Shutterstock)

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SÃO PAULO – O Ibovespa segue em queda nos negócios desta terça-feira (26), dia em que as preocupações com inflação e alta de juros volta a pesar sobre as decisões dos investidores. Mais uma vez o mercado acionário brasileiro se descola das Bolsas no exterior, que prometem renovar máximas históricas nos Estados Unidos com balanços corporativos melhores que o esperado. Aqui no Brasil, os primeiros balanços vieram robustos (veja abaixo no Radar dos Balanços), mas os fundamentos das companhias não têm sido o suficiente para melhorar o desempenho do Ibovespa.

Ontem o índice foi apoiado pelas ações da Petrobras (PETR3;PETR4), maior volume de negócios e maior alta do dia, com a notícia de que o governo estaria avaliando um projeto de lei para privatizar a petrolífera. Hoje, porém, o tema fica nebuloso com a própria companhia comunicando ao mercado que pediu mais explicações ao governo sobre esse projeto de lei. As ações da petrolífera recuam.

Os combustíveis ficaram mais caros nas refinarias, os caminhoneiros voltam a fazer ameaça de greve e a inflação continua em disparada. O IPCA-15, prévia do Índice de Preços ao Consumidor referente ao mês de outubro, veio com variação positiva de 1,2% em relação a setembro, enquanto os economistas esperavam avanço de 0,97%. A prévia da inflação de outubro é a maior para o mês desde 1995. No ano, o IPCA acumula alta de 8,3%; em 12 meses, de 10,34%.

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Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, diz que o mercado já esperava que o IPCA fosse puxado por transportes, combustíveis e energia elétrica. Porém, a participação do setor aéreo na alta do índice, com as passagens ficando em média 30% mais caras, foi uma surpresa.

Cruz afirma que o IPCA-15 coloca mais uma pressão no Banco Central. Hoje começa a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e, segundo o estrategista, o indicador de hoje aumenta as apostas num ajuste de 1,5 ponto percentual da Selic (taxa básica de juros). “Difícil acreditar que o Banco Central vai ter comunicação boa o suficiente para entregar uma alta menor que 1,5 ponto sem trazer stress para o mercado”, afirma Cruz.

“A conjunção de de inflação persistente com alteração do regime fiscal (fim do teto dos gastos) irá forçar o Copom a subir a Selic mais fortemente que o esperado”, endossa André Perfeito, economista da Necton.

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O indicador do mercado de trabalho brasileiro, por sua vez, veio pior do que o esperado. Dados do Caged apontam criação de 313.902 postos de trabalho em setembro, enquanto os economistas esperavam por 367.049 vagas, segundo consenso Refinitiv.

Às 12h57 (horário de Brasília), o Ibovespa operava em queda de 1,86% aos 106.687 pontos. O Ibovespa futuro com vencimento em dezembro de 2021 recuava 1,87% aos 107.545 pontos.

Leia mais: As ações que podem ser boas oportunidades em meio à turbulência do mercado

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O dólar começou o dia estável e agora ganha fôlego, subindo 0,47% a R$ 5,581 na  compra e R$ 5,582 na venda. O dólar futuro para novembro de 2021 tem alta de 0,48% a R$ 5,588.

No mercado de juros futuros, os contratos voltaram a subir forte após a divulgação do IPCA e a perspectiva de Selic mais alta que o esperado já nesta reunião do Copom. O DI para janeiro de 2023 tinha alta de 54 pontos-base, a 11,70%; DI para janeiro de 2025 operava em alta de 34 pontos-base 12,01%; e o DI para janeiro de 2027 registrava alta de 21 pontos-base a 12,04%.

As Bolsas em Nova York apontam para mais um dia de ganhos. Dow Jones e SP&500 renovaram máximas históricas e a expectativa é que os balanços das empresas continuem dando fôlego aos negócios, com resultados melhores do que o esperado. O destaque da semana são as big techs, como Microsoft e Alphabet, dona do Google. Ontem, o Facebook reportou lucro líquido de US$ 9,2 bilhões.

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O Dow Jones sobe 0,26%; o S&P avança 0,41%; e o Nasdaq tem variação positiva de 0,41%.

O Stoxx 600, índice que mede o desempenho de companhias europeias em 17 setores, fechou em alta de 0,75%, impulsionado por Wall Street e balanços positivos das empresas da região.

No Reino Unido, as vendas do varejo vieram mais forte que o esperado em outubro, porém os estoques são os mais baixos desde 1985. Ainda que a notícia não tenha impactado diretamente o mercado de ações europeu, é mais uma amostra do problema na cadeia de abastecimento global.

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Os preços do petróleo operam novamente em alta alta. O Brent para dezembro de 2021 avança 0,44% a US$ 86,38 o barril. O WTI, no mesmo vencimento, sobe 1,01% a US$ 84,61 por barril. A cotação do minério de ferro voltou a subir e avançou 2,77% em Qingdao, na China, acima de US$ 122.

As Bolsas asiáticas fecharam em alta, na sua maioria, em parte influenciadas pelo bom desempenho do mercado americano. Porém, as preocupações sobre o setor imobiliário chinês seguem no radar. Além do Evergrande Group, outras incorporadoras têm apresentado problemas financeiros e desta vez foi a Modern Land que deixou de honrar compromissos de dívidas.

O Produto Interno Bruto (PIB) da Coreia do Sul cresceu 0,3% no terceiro trimestre deste ano, no ritmo mais lento dos cinco trimestres. O desempenho veio pior do que o esperado, com retração no consumo privado, investimentos em construção e instalações.

Em Tóquio, o índice Nikkei fechou em alta de 1,77%; em Hong Kong, o Hang Seng caiu 0,36%; a Bolsa de Xangai recuou 0,34% e o Kospi, índice da Bolsa coreana, avançou 0,94%, mesmo com o PIB mais fraco que o esperado.

Radar de balanços

Klabin (KLBN11)

A Klabin (KLBN11) reportou lucro líquido de R$ 1,215 bilhão no terceiro trimestre de 2021, revertendo prejuízo de R$ 191 milhões no mesmo período de 2020.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado somou R$ 1,928 bilhão, alta de 56% na base anual, com margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) ajustada de 44% (alta de 4 pontos percentuais).

A receita líquida da Klabin atingiu R$ 4,358 bilhões no trimestre, aumento de 40% na comparação com igual etapa de 2020.

TIM (TIMS3)

A TIM (TIMS3) registrou um lucro líquido normalizado de R$ 474 milhões, alta de 21,4%. A empresa informou ainda um lucro, considerando itens normalizados, de R$ 993 milhões, representando alta de 154,5%.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 2,167 bilhões, alta de 4,5%, com margem Ebitda de 48% (+0,8 p.p.)

A receita líquida somou R$ 4,512 bilhões, expansão de 2,8%.

Ecorodovias (ECOR3)

A Ecorodovias (ECOR3) publicou o seu balanço do terceiro trimestre de 2021, apresentando lucro líquido de R$ 147,7 milhões, um aumento 100,7% em relação ao lucro de R$ 71,6 milhões no mesmo período de 2020.

O resultado fez acelerar também o acumulado do ano, com a empresa tendo R$ 359,1 milhões de lucro líquido, 73,7% a mais do que os R$ 206,8 milhões dos primeiros 9 meses de 2020.

Da mesma forma, o Ebitda ajustado no 3º trimestre injetou 20,6% a mais em relação ao mesmo intervalo do ano passado: R$ 636,4 milhões contra R$ 527,7 milhões.

O Ebitda ajustado acumulado nos 9 meses é de R$ 1,782 bilhão neste ano, contra R$ 1,488 bilhão, em 2020.

A empresa salienta que o impulso se deu “devido ao início da cobrança de pedágio pela Ecovias do Cerrado, crescimento do tráfego de veículos em função da flexibilização das medidas de isolamento social no combate à Covid-19 e avanço da vacinação, reajustes das tarifas de pedágio, crescimento das operações do Ecoporto e desempenho das holdings”.

A receita líquida ajustada ficou em R$ 923 milhões, uma alta de 19,7% na comparação com os R$ 771,2 milhões do mesmo do ano passado.

EDP (ENBR3)

A EDP (ENBR3) lucrou R$ 510 milhões no balanço do 3º trimestre, um aumento de 70,3%. Em termos ajustados, o lucro somou R$ 266,1 milhões, expansão de 20,7%.

O Ebitda somou R$ 1,124 bilhão, uma alta de 60,7%, enquanto em termos ajustados somou R$ 753,895 milhões, variação foi positiva de 30,1%.

A EDP anunciou também o cancelamento de ações mantidas na tesouraria e o lançamento do novo programa de recompra de ações ordinárias.

Com relação ao cancelamento de ações, a EDP Brasil relata que cancelou mais de 25,6 milhões de ações ordinárias mantidas na tesouraria.

O programa estima uma recompra de até 23,5 milhões de ações em um prazo de até 18 meses.

Além disso, a EDP Brasil (ENBR3) espera fechar a venda de 3 hidrelétricas ainda este ano, segundo o presidente da empresa, João Marques da Cruz.

Neoenergia (NEOE3)

A NeoEnergia (NEOE3) registrou lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 1,281 bilhão no balanço do terceiro trimestre, resultado 57% superior ao reportado no mesmo intervalo do ano passado. Já o lucro consolidado somou R$ 1,321 bilhões, aumento de 56,7%.

No acumulado do ano, a empresa apresentou R$ 3,290 bilhões de lucro líquido atribuído aos controladores, enquanto nos primeiros nove meses de 2020 somou R$ 1,876 bilhão (+81%).

Enquanto isso, o Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ficou em R$ 2,861 bilhões no período, aumento de 62%.

Segundo a empresa, o resultado Ebitda é “fruto da retomada do mercado, manutenção da eficiência e disciplina de custos, os bons patamares de arrecadação, bem como o avanço na construção dos projetos de transmissão”.

A receita operacional líquida ficou em R$ 11,620 bilhões, alta de 49%. Em nove meses, a receita somou R$ 29,732 bilhões, 41% a mais. A companhia destacou que a energia injetada foi de 18.893 GWh no terceiro trimestre, alta de 3,6% na comparação anual.

Rodobens (RDNI3)

A Rodobens (RDNI3) reportou lucro líquido de R$ 137,2 milhões no 3T21, elevação de 42,3% em relação ao mesmo período de 2020.

O Ebitda teve aumento de 43,3% no terceiro trimestre de 2021, totalizando R$ 214,6 milhões.

Radar corporativo

Petrobras (PETR3;PETR4)

As ações da Petrobras  subiram forte ontem (25), após notícia da CNN Brasil sobre avanço em estudos sobre desestatização da companhia, depois confirmada por líder do governo no Senado.

À noite, após o fechamento do mercado, a Petrobras informou em comunicado que “indagou o seu acionista controlador, por meio do Ministério da Economia (ME), sobre a existência ou não de tais estudos ou de qualquer outro fato relevante que deva ser divulgado ao mercado sobre o tema, nos termos da Resolução CVM 44/2021.”

“A Petrobras informará ao mercado sobre eventuais fatos relevantes que venham a ser indicados por seu acionista controlador”, acrescentou.

Segundo a CNN, o plano que está em análise é de elaboração de um projeto de lei que permita à União começar a se desfazer das ações da companhia de forma a perder o controle. O governo federal tem o controle por meio de 50,5% das ações ordinárias (com direito a voto).

O governo seguiria com a chamada “golden share”, permitindo vetar determinadas operações da petroleira e ainda apontar o presidente da empresa.

A publicação aponta que a equipe econômica defende que a Petrobras passe para o Novo Mercado, acabando com a diferença entre ações ON e PN.

Além disso, a estatal informou que elevará o preço médio do diesel nas refinarias em 9,15% e o da gasolina em 7,05%, a partir de terça-feira, refletindo parte da elevação do barril do petróleo no mercado internacional e da taxa de câmbio, afirmou a companhia em comunicado à imprensa nesta segunda-feira.

Com os ajustes, o diesel –combustível mais comercializado do país– passará a ser vendido às distribuidoras a R$ 3,34 por litro, acumulando uma alta de 65% neste ano até o momento, segundo cálculos da Reuters a partir de dados da companhia.

Já a gasolina passará a ser comercializada a R$ 3,19 por litro, acumulando avanço de 73% no ano.

Pacaembu (PCBU3)

A Pacaembu (PCBU3) reportou sua prévia dos resultados operacionais do 3º trimestre de 2021 (3T21).

As vendas da construtora alcançaram 989 unidades com VGV de R$ 127,9 milhões no 3T21.

Nos nove primeiros meses de 2021,as vendas totalizaram 3.068 unidades com VGV de R$ 383,0 milhões.

A companhia registrou um aumento nos lançamentos em VGV de 83,7% em relação ao 2º trimestre e de 15,2% nos nove primeiros meses de 2021 em comparação ao mesmo período do ano anterior.

O Landbank, banco de terrenos para construções futuras, atingiu VGV estimado de R$ 10 bilhões, 6,5% superior ao 2º trimestre de 2021 e 49,8% maior que o 3º trimestre do ano passado.

Cemig (CMIG4)

A Cemig (CMIG4) e suas subsidiárias tiveram ratings elevados pela Fitch, passando de “BB-” para “BB” na escala global, e de “AA-” para “AA+”, um aumento de dois níveis na escala nacional brasileira.

Segundo a agência, a elevação reflete a redução da alavancagem do grupo Cemig, fortalecimento da liquidez e melhor desempenho operacional do negócio de distribuição.

Positivo (POSI3)

A Positivo Tecnologia anunciou que se aliou à fabricante chinesa de celulares Transsion Holdings para lançar no Brasil smartphones da marca Infinix.

O Note 10 PRO apresenta dois anos de garantia, possui tela de 6,95 polegadas, 8 gigas de memória RAM, armazenamento de 256 gigabytes, quatro câmeras, autonomia suficiente para 142 horas de reprodução de música, 58 horas de ligação e tem autonomia de 11 horas para jogos —um chamariz para o público gamer.

Com o lançamento, a Positivo Tecnologia entra no mercado de celulares com preços intermediários em que já atuam concorrentes como Samsung, Motorola e Xiaomi.

Segundo a Positivo Tecnologia, o novo celular já pode ser encontrado nas principais varejistas do país.

“A aliança com a Transsion nos permite reforçar a estratégia de avançar ainda mais nossos negócios principais, ampliar o importante portfólio de celulares e atuar competitivamente na faixa intermediária e premium de preços no oportuno mercado de smartphones no Brasil”, disse, por meio de comunicado, Hélio Rotenberg, presidente da Positivo Tecnologia.

A negociação dá o direito à Positivo Tecnologia de fabricar, comercializar e prestar assistência técnica especializada em produtos Infinix no país de forma exclusiva. A linha de produção do novo celular, montada em Manaus (AM), receberá aporte de R$ 50 milhões nos próximos três anos, prevê a Positivo Tecnologia.

Com a Infinix, a ideia é colocar no mercado nacional ao menos oito modelos —todos na categoria intermediária. O primeiro lançamento da marca ainda não possui tecnologia 5G.

3R Petroleum (RRRP3)

O Conselho de Administração da 3R Petroleum (RRRP3) aprovou nova oferta de ações. De acordo com a companhia, a oferta pública primária terá 36,5 milhões de novas ações e até 29,2 milhões de eventuais ações adicionais.

Já na tranche secundária, serão distribuídas até R$ 7,3 milhões de ações. Os acionistas vendedores serão Esmeralda FIP, FIA Esmeralda e 3R FIP.

Com base no valor de fechamento das ações ordinárias na sexta-feira (22) na B3, de R$ 33,95, o valor da oferta primária seria de R$ 1,23 bilhão, e considerando-se o lote adicional, R$ 2,47 bilhões.

Os coordenadores da oferta são Itaú BBA, BTG Pactual, XP, Safra, UBS, ABC Brasil e Genial.

JHSF (JHSF3)

A JHSF (JHSF3) concluiu a aquisição da Usina São Paulo, localizada no bairro da Vila Olímpia e nas margens do Rio Pinheiros, na cidade de São Paulo. O valor da operação não foi revelado.

Com a conclusão da operação, a JHSF detém 67% das ações da Usina.

Mitre Realty (MTRE3)

A Mitre Realty (MTRE3) anunciou o seu sexto lançamento de 2021, o Raízes Vila Mascote.

O VGV (Valor Geral de Vendas) é de R$ 180 milhões. Já foram vendidos 22% dos apartamentos.

Humberg Agribrasil (GRAO3)

A Humberg Agribrasil (GRAO3) pediu o cancelamento da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) por razões de mercado.

A companhia de agronegócio também informou que continua avaliando alternativas e outras potenciais estruturas de capitalização para suportar o seu plano de investimentos.

Grupo Soma (SOMA3)

O Grupo de moda Soma informou que o presidente do conselho de administração, Marcel Sapir, e o vice-presidente, Roberto Luiz Jatahy Gonçalves, renunciaram aos cargos.

Dessa forma, a varejista deliberou em reunião realizada no dia 14 que Fabio Hering será o novo presidente do conselho.

Syn Prop Tech, antiga Cyrela Commercial Properties (CCPR3)

Syn Prop Tech, antiga Cyrela Commercial Properties (CCPR3), vendeu 10 salas comerciais no Edifício JK, em São Paulo, por R$ 124 milhões ao Fundo FII Renda Corporativa, gerido pela Rio Bravo.

A operação foi realizada por meio de sua controlada Aquarius Empreendimentos.

Além disso, o acordo entre as empresas prevê uma renda mínima mensal de 681 mil e pode chegar até R$ 2,3 milhões.

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Mitchel Diniz

Repórter de Mercados