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SÃO PAULO – Em meio ao otimismo com os dados da China, Europa e melhor estimativa com o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 2013, o Ibovespa saltava 3,57% às 12h18 (horário de Brasília) desta segunda-feira (2), a 51.795 pontos. Diante do bom humor do mercado, apenas 3 de 71 ações do índice registrava queda, sendo elas : Transmissão Paulista (TRPL4, -2,80%, R$ 32,95), Klabin (KLBN4, -0,97%, R$ 12,19) e JBS (JBSS3, -0,14%, R$ 7,35).
Com isso, 13 papéis subiam mais de 4% no mesmo horário. Além das ações do Grupo EBX, que ganham destaque com a disparada de 30% dos ativos da OGX Petróleo (OGXP3), que são cotados a R$ 0,39, chamam atenção também as ações da CSN (CSNA3, +6,53%, R$ 8,97) e das do setor imobiliário – MRV (MRVE3, +6,12%, R$ 8,84), Gafisa (GFSA3, +5,36%, R$ 2,95), PDG Realty (PDGR3, +5,22%, R$ 2,42), Rossi (RSID3, +5,09%, R$ 2,89) e Brookfield (BISA3, +4,71%, R$ 1,78).
Mundo “X” em destaque
Em relação à OGX Petróleo, as ações apresentam um movimento contrário ao registrado no pregão passado, quando as ações fecharam em queda de 40%, a R$ 0,30 – a maior queda histórica dos ativos.
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As últimas sessões foram bastante agitadas para o ativo e, principalmente, a última sessão, quando pesaram nos papéis a informação de que a ação sairia do índice MSCI Brazil nesta segunda-feira, replicado por muitos investidores estrangeiros, mesmo dia em que o papel ganha mais peso no Ibovespa, indo de 1,537% para 4,263%.
Reflete nos papéis ainda o comunicado divulgado pela empresa na noite da última sexta-feira, de que contratou consultorias para buscar alternativas que permitam melhorar sua estrutura de capital.
Na sequência, aparecem os papéis da LLX Logística (LLXL3), que sobem 5,59%, sendo cotados a R$ 1,51, e MMX Mineração (MMXM3, +4,15%, R$ 2,26). Fora do índice, os demais papéis do Grupo EBX operam entre ganhos e perdas: OSX Brasil (OSXB3, -4,11%, R$ 0,70), CCX Carvão (CCXC3, +0,72%, R$ 1,40) e MPX Energia (MPXE3, -0,20%, R$ 4,89).
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Em relação à MPX, o jornal Folha de S. Paulo informou que a venda da participação de Eike que ainda possui na empresa está mais lenta do que ele e os seus credores desejariam. Segundo a publicação, a empresa alemã E.ON sinalizou que não fará novas ofertas.
China impulsiona Vale e siderúrgicas
Também mostra forte movimento positivo nesta sessão as ações da Vale (VALE3; VALE5), cujas ordinárias sobem 3,28%, a R$ 35,55, e as preferenciais avançam 3,34%, a R$ 32,14, em reflexo ao PMI oficial chinês, que mostrou expansão para 50,1 em agosto, ante 47,7 em julho.
Para a equipe de análise da XP Investimentos, tal dado é positivo para o universo de commodities no curto prazo, especialmente metálicas, gerando sustentação para preços e podendo assim refletir positivamente para a mineradora.
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No mesmo sentido, as ações das siderúrgicas também respondem positivamente à economia chinesa, sendo elas: CSN (mencionada acima), Usiminas (USIM3, +1,08%, R$ 10,30; USIM5, +1,94%, R$ 10,51) e Gerdau (GGBR4, +1,34%, R$ 17,38).
Kroton e Anhanguera sobem em dia de estreia no Ibovespa
O pregão desta segunda-feira marca ainda o primeiro dia com a nova composição da carteira do Ibovespa, que vigorará de setembro a dezembro de 2013. Ganha destaque os papéis que foram incluídos no novo portfólio: Kroton (KROT3, +1,22%, R$ 32,39) e Anhanguera (AEDU3, +2,53%, R$ 14,20).
A entrada das duas empresas do setor de educação no Ibovespa era esperada desde meados de abril deste ano, quando as duas anunciaram uma associação para formar o maior grupo de educação do mundo em valor de mercado – a nova empresa está avaliada em R$ 13 bilhões e conta com 1 milhão de alunos.
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A junção das empresas , mediante a incorporação de ações da Anhanguera pela Kroton, ainda depende da aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), mas analistas acreditam que não haverá empecilhos à fusão. De acordo com os analistas Luis Azevedo e Tales Freire, do Bradesco BBI, dificilmente o Cade deve bloquear o acordo já que as duas companhias, juntas, têm uma fatia pequena do mercado, principalmente no segmento presencial, enquanto apenas algumas cidades têm sobreposição de negócios entre as duas empresas.
Pet Manguinhos sobe 13% após desapropriação ser suspensa
Entre as small caps, as ações da Pet Manguinhos (RPMG3, +13,33%, R$ 0,34; RPMG4, +13,33%, R$ 0,34) disparam com a suspensão da desapropriação de seu terreno localizado na zona norte do Rio de Janeiro pelo STF (Supremo Tribunal Federal) na última sexta-feira.
O pedido de liminar que foi atendido pelo ministro Gilmar Mendes foi feito pela Perimeter Asset Manegement, administradora de recursos e acionista minoritária da Refinaria. A suspensão ocorrerá até o julgmaneot do processo. A Perimeter contestou em junho a desapropriação do terreno.
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Em nota, o STF destacou que o ato do governo do Rio de Janeiro é “extremamente controverso, por se tratar de um terreno da União levou a interrupção das atividades da empresa e a dispensa de seus quase mil funcionários”.