Índices futuros americanos reabrem com altas após feriado; bolsas europeias oscilam entre perdas e ganhos

Bolsas americanas indicam renovação de recordes históricos da semana anterior

Equipe InfoMoney

(Spencer Platt/Getty Images)
(Spencer Platt/Getty Images)

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SÃO PAULO – Mercados na China continental continuaram fechados nesta terça-feira (16), por conta do feriado do Ano Novo Chinês. No Brasil, as bolsas também permanecem fechadas, por conta do feriado de Carnaval.

Mas o índice Hang Seng, de Hong Kong, reabriu com alta de mais de 1,9%, após a agência internacional de notícias Reuters reportar recordes de bilheteria em cinemas na semana de 11 de fevereiro, em mais um indicador da volta da normalidade após os piores momentos da pandemia. Ações das redes de cinema IMAX China e Alibaba Pictures tiveram altas de mais de 30%.

Índices da Coreia do Sul e do Japão, que reportou na segunda (15) crescimento do PIB acima do esperado no quarto trimestre de 2020, também tiveram altas.

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Às 10h28 (horário de Brasília), o índice Eurostoxx oscila positivamente, em 0,04%. Já o índice DAX, da Alemanha, tem leve variação negativa de 0,12%, o FTSE 100, da Inglaterra, sobe 0,15%, o CAC 40, da França registra leve baixa de 0,07% e o FTSE MIB, da Itália, cai 0,31%.

A fabricante de pneus Michelin reportou lucro líquido de 625 milhões de euros (US$ 758,6 milhões) em 2020, uma forte queda frente ao 1,73 bilhão de euros de 2019. A empresa projetou, no entanto, crescimento de 10% em seus mercados em 2021, e aumentou seus dividendos direcionados a acionistas. As ações da empresa subiram cerca de 0,5% pela manhã.

Investidores acompanham a divulgação de dados econômicos sobre Produto Interno Bruto (PIB) e emprego no quarto trimestre na Zona do Euro, além do índice de sentimento econômico ZEW para a Alemanha e a Zona do Euro.

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No caso alemão, o Zew subiu a 71,2 pontos em fevereiro. O resultado surpreendeu analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam queda do indicador a 59,8 pontos, e sugere que a confiança na maior economia europeia melhorou fortemente neste mês.

Já nos Estados Unidos, os índices futuros americanos têm fortes altas na reabertura após o feriado do Dia dos Presidentes, comemorado na segunda-feira (15). Eles buscam assim ampliar os níveis recordes pelos quais os três principais índices americanos, S&P 500, Dow e Nasdaq, foram negociados no fechamento da semana anterior.

O Dow Jones sobe 0,53%, o S&P 500 tem alta de 0,46% e o Nasdaq registra ganhos de 0,46%.

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No radar de estrategistas está a contínua queda do índice CBOE (Chicago Board Options Exchange) de Volatilidade, que mede a expectativa de volatilidade do mercado com base em cálculos realizados pela CBOE a partir de papéis listados no índice S&P 500. Ele é usado como referência para medir o otimismo ou temor dos investidores.

Em 16 de março de 2020, nos primeiros momentos do recrudescimento da pandemia, o índice chegou a 82,69 pontos no fechamento. Na última sexta (12), ficou abaixo de 20 pontos, antes de fechar em 21,13.

O comentarista da rede americana de notícias CNBC escreveu que a queda abaixo do patamar de 20 pontos indica que “o medo está deixando o mercado”, e que esse fenômeno pode ser seguido por uma forte alta das bolsas.

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O aumento do otimismo pode estar ligado a fatores como a distribuição de vacinas contra a Covid, a aprovação de novos imunizantes que podem acelerar esse processo, e a reabertura em grandes economias, além da expectativa de um novo pacote de estímulos no valor de US$ 1,9 trilhão, defendido pelo novo presidente americano, o democrata Joe Biden.

Os argumentos da Secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen a favor do pacote e a fala do presidente do Fed, Jerome Powell, que descreveu a empregabilidade máxima como “meta nacional” também contribuem para fortalecer a expectativa otimista quanto ao pacote de estímulos.

Além disso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) autorizou na segunda a vacina desenvolvida em parceria entre a farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford para uso emergencial.

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Como a entidade é usada como referência por muitos países, a decisão expande mundialmente o acesso à vacina, que é relativamente menos cara do que outras concorrentes e tem a vantagem de não exigir temperaturas extremamente baixas para conservação.

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