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(Bloomberg) — IPCA de maio reforça que altas de março e abril eram concentradas em grupos voláteis e deixa muito claro que pressão era ditada por fatores sazonais e pontuais, diz Alex Agostini, economista-chefe da Austing Rating, em entrevista por telefone.
- Dado de maio ficou muito abaixo da média de 5 anos para o mês de maio, que era de 0,54% até 2018, segundo Agostini, mesmo com desempenho muito medíocre da economia no período
- Agostini não acredita que presidente do BC, Roberto Campos Neto, que está no Japão para o encontro do G-20, volte com uma opinião mudada a ponto de dar mote a um sinal de alívio monetário já em julho.
- “Em sua fala recente, ele indicou que não pode trocar crescimento de curto prazo por inflação no futuro. Quando você está na cadeira do BC, as convicções são outras, parte para o lado do conservadorismo. Essa rigidez faz parte da cultura da política monetária no Brasil”, destacou o economista.
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- Se a reforma da Previdência for aprovada no plenário da Câmara antes do encontro do Copom, porém, Agostini acredita que discurso pode mudar e alívio poderia vir no fim da próxima reunião.
- Vale ressaltar que o economista era a voz dissonante como o único que previa corte na Selic no encontro de maio do Copom; projeção do economista era de 0,13% para IPCA, confirmado com a divulgação do dado pelo IBGE.
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