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A Irani Papel e Embalagem (RANI3), uma das principais indústrias brasileiras dos segmentos de papel e embalagens, registrou aumento de 170,3% no lucro líquido no segundo trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, saindo de R$ 84,6 milhões para R$ 228,7 milhões.
Segundo relatório, o crescimento está relacionado principalmente ao reconhecimento de crédito no valor de R$ 161,1 milhões de PIS e COFINS sobre aquisições de aparas, objeto de trânsito em julgado de decisão judicial favorável à companhia, que reconheceu o direito ao crédito.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 117,1 milhões, queda anual de 19,2%. Isso levou a uma queda da margem Ebitda ajustada de 4,1 p.p. (pontos percentuais), para 29,7%.
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A receita líquida somou R$ 394 milhões no segundo trimestre deste ano, uma redução de 8,0% quando comparada ao 2T22, impactada principalmente por variações de volumes e reduções de preços nos segmentos de atuação da companhia.
O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 179,8 milhões no segundo trimestre de 2023, um recuo de 13,2% na comparação com igual etapa de 2022. A margem bruta foi de 45,6% no 2T23, queda de 2,7 p.p. frente a margem do 2T22.
As despesas operacionais somaram R$ milhões no 2T23, um crescimento de % em relação ao mesmo período de 2022.
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O resultado financeiro líquido foi positivo em R$ 37 milhões no segundo trimestre de 2023, revertendo perdas financeiras de R$ 15,9 milhões da mesma etapa de 2022.
Em 30 de junho de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 981,2 milhões, um crescimento de 58,3% na comparação com a mesma etapa de 2022.
O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,95 vez em junho de 2023, alta de 0,84 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.