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As ações da Alibaba enfrentaram uma sessão de altíssima volatilidade na madrugada desta terça-feira, durante o pregão da Bolsa de Hong Kong. Cerca de 15 minutos após o início da sessão, os papéis despencaram 9,4%. O motivo: o fundador da companhia e homem mais rico da China, Jack Ma, teria sido preso em Hangzhou, onde fica a sede da empresa.
Canais de TV chineses reportaram que um homem de sobrenome “Ma” havia sido capturado pela polícia em uma ação coercitiva, acusado de conluio com forças anti-China no exterior e envolvimento em atividades que colocavam a segurança nacional em risco. Os investidores acreditaram se tratar do homem mais rico da China.
Jack Ma tem um histórico conturbado com as autoridades chinesas desde que a Ant, subsidiária financeira da Alibaba, teve seu IPO interrompido por pressão do governo chinês. Órgãos antitruste do país também aplicaram uma multa bilionária a Alibaba. O crescimento do grupo empresarial de Ma e sua influência, sobretudo entre os jovens chineses, que o veem como um exemplo a ser seguido, passaram a incomodar as autoridades chinesas.
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A imprensa chinesa agiu a tempo de reparar o estrago que acontecia com as ações da Alibaba e rapidamente esclareceu que Jack Ma não havia sido preso. O suspeito tinha o mesmo nome do magnata, porém era o diretor de pesquisa e desenvolvimento de hardwares de uma empresa de informática em Hangzhou.
Após o esclarecimento, os preços das ações da Alibaba reduziram perdas e fecharam em baixa de pouco mais de 1%. O evento mostra o quanto o setor de tecnologia na China está sensível – reflexo de uma campanha do governo para regulamentar o setor. Atualmente, as ações da empresa fundada por Jack Ma são negociadas por metade do valor do IPO, realizado em 2019.
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