JPMorgan lucra 52% mais no 1º tri de 2023, para US$ 12,62 bilhões; ação dispara nos EUA

Taxa de juros mais alta impulsionou divisão de consumo do banco americano, que lucrou US$ 4,32 por ação

Equipe InfoMoney

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O JPMorgan (JPMC34) registrou  lucro líquido de US$ 12,62 bilhões no primeiro trimestre de 2023 (1t23), cifra 52% maior do que a reportada na mesma etapa de 2022, informou o banco nesta manhã desta sexta-feira (14). Às 10h38 (horário de Brasília), os ativos do banco subiam 6,65%, a US$ 137,57, na Bolsa de Nova York.

Esse valor inclui US$ 868 milhões em perdas com títulos; excluindo esse número, o valor do lucro por ação ajustado é de  US$ 4,32 por ação. O número superou a médio das estimativas da Refinitiv, que era de lucro de US$ 3,41 por ação.

“A economia dos Estados Unidos continua em uma situação geralmente saudável – os consumidores ainda estão gastando e os negócios estão em boa forma”, disse o CEO Jamie Dimon em comunicado de resultados.

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“No entanto, as nuvens de tempestade que monitoramos no ano passado permanecem no horizonte, e a turbulência do setor bancário aumenta esses riscos”, disse ele, acrescentando que os bancos provavelmente controlarão os empréstimos à medida que se tornarem mais conservadores antes de uma possível desaceleração.

O JPMorgan, o maior banco dos EUA em ativos, é monitorado de perto pelos investidores em busca de pistas sobre como o setor se saiu após o colapso de dois bancos regionais no mês passado.

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Contudo, mesmo diante desse cenário, as taxas de juros mais altas impulsionaram os negócios ao consumidor do JPMorgan e o maior credor dos Estados Unidos permaneceu resiliente durante a crise bancária em março.

O sólido desempenho do credor no trimestre ressalta como os grandes bancos – com negócios diversificados e trilhões de dólares em ativos – resistiram à crise em parte porque foram obrigados pelos reguladores a manter mais capital após a crise de 2008.

A receita geral do banco saltou 25%, para US$ 38,3 bilhões.

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A receita da unidade de banco comunitário e de empréstimo ao consumidor saltou 80%, para US$ 5,2 bilhões, devido às taxas de juros mais altas.

A receita líquida de juros do JPMorgan, uma medida de quanto ele ganha com empréstimos, subiu 49%, para US$ 20,8 bilhões.

No entanto, seu negócio de banco de investimento em Wall Street permaneceu um ponto sensível. A receita da unidade caiu 24%, pressionada por um mercado morno de fusões, aquisições e vendas de ações. A receita de negociação de ações caiu 12%. A receita de negociação de renda fixa ficou estável.

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(com Reuters)