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O radar corporativo desta segunda-feira (4) tem como destaque a Taesa (TAEE11), que recebeu licença ambiental para obras em Santa Catarina.
A Blau (BLAU3) aprovou a 6ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única, no valor total de R$ 350 milhões.
Já a Sanepar (SAPR11) assinou contrato para assumir o controle da CS Bioenergia.
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A XP, por sua vez, pagará US$ 320 milhões em dividendos aos acionistas.
O fundo Mubadala abocanhou 51% da rede de academias Bluefit por R$ 464 milhões.
Além disso, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) suspendeu na última sexta-feira, por 15 dias, o Plano de Demissão Voluntária (PDV) da Eletrobras.
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Confira mais destaques:
Orizon (ORVR3)
A Orizon Valorização de Resíduos S.A. e a Orizon Meio Ambiente S.A. (OMA) comunicam que foi efetuado, em 01 de setembro de 2023, o desembolso do montante de R$ 130 milhões referente ao contrato de financiamento corporativo com garantias reais e fidejussórias celebrado entre a OMA e a International Finance Corporation (IFC).
O empréstimo representa o primeiro sustainability linked-loan (empréstimo vinculado a metas de sustentabilidade) no setor de resíduos do Brasil e fortalece o propósito comum da OrizonVR e da IFC de desenvolvimento social e ambiental.
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Blau (BLAU3)
A Blau aprovou a 6ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única, no valor total de R$ 350 milhões.
Eletrobras (ELET6)
Alexandre Agra Belmonte, ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), suspendeu na última sexta-feira o Plano de Demissão Voluntária (PDV) da Eletrobras. A suspensão é de 15 dias e vai impedir novas adesões e a continuidade de demissões já em andamento.
A decisão foi tomada após não haver resposta da empresa a uma tentativa de acordo mediada pelo TST com entidades sindicais.
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O PDV tem a previsão de saída de até 1.574 colaboradores, em busca de uma economia de R$ 450 milhões a R$ 750 milhões. A primeira versão, que foi feita ano passado, teve quase 2.500 inscritos. Os desligamentos foram realizados até abril, e com uma economia anual estimada de R$ 1,1 bilhão. Cabe recurso à decisão.
Taesa (TAEE11)
A Taesa informou que o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) concedeu a Licença Prévia (LP) para os trechos LT Abdon Batista – Videira (C1/C2) e LT Abdon Batista – Barra Grande (C3), incluindo as obras de ampliação das subestações SE Barra Grande, SE Abdon Batista e SE Videira a serem interligadas, referentes às instalações da concessão Pitiguari Transmissora de Energia Elétrica S.A.
Pitiguari é um empreendimento referente ao lote 10 do leilão de transmissão nº 01/2022, realizado em junho de 2022, 100% controlada pela Taesa. Pitiguari apresenta uma Receita Anual Permitida (RAP) total de R$ 21,4 milhões para o ciclo 2023‐2024 e um Capex ANEEL de R$ 243,2 milhões. O empreendimento está localizado no Estado de Santa Catarina, com extensão aproximada de 92,7 km de linhas de transmissão, sendo 66,7 km de circuito duplo. O prazo estipulado pela ANEEL para energização de Pitiguari é março de 2027.
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Sanepar (SAPR11)
A Sanepar (SAPR11) assinou contrato para assumir o controle da CS Bioenergia. O preço a ser pago pela Sanepar para a transferência integral das ações detidas por Rosanna Cattalini à companhia, representativas de 60% das ações da CS Bioenergia, é de R$ 17,4 milhões.
Ânima (ANIM3)
A Dynamo Internacional Gestão de Recursos informou que, em razão da alienação de ações em mercado, o somatório das ações ordinárias de emissão da Ânima detidas pelo conjunto de fundos administrados e/ou geridos pela Dynamo atingiu o montante de 20.177.622 ações, equivalente a 4,99% da totalidade das ações da empresa do setor de educação.
d1000 (DMVF3)
A Profarma informou que, conforme aprovado em sua reunião do Conselho de Administração em 12 de maio de 2023, aumentou sua participação na Companhia passando a deter 33.155.437 ações ordinárias, equivalente a 65,52% do capital social da Rede d1000.
Bluefit
Concorrente da Smart Fit, a rede de academias “low cost” Bluefit tem um novo controlador. O fundo árabe Mubadala Capital celebrou um contrato de compra e venda de ações da companhia por R$ 464 milhões, passando a deter 51% do capital social da empresa. A informação foi divulgada pela Bluefit aos investidores neste sábado (2), por meio de fato relevante.
Antes desta operação, o maior acionista da companhia era um fundo de private equity da gestora Leste, com 32,55% das ações.
A operação foi realizada por meio de um veículo do fundo Mubadala, a MC Brazil Fitness Holding S.A, que pagou R$ 114 milhões pela compra e venda de ações, já os R$ 350 milhões restantes serão investidos na empresa para subscrição de novas ações em aumento de capital.
Vale (VALE3)
A Vale informou que a Segunda Vara Empresarial do Estado de Minas Gerais, Brasil, confirmou o Plano de Recuperação Judicial da Samarco como parte do processo de Recuperação Judicial da Samarco em curso.
A Samarco entrou com pedido de Recuperação Judicial em abril de 2021 após várias ações de execução iniciadas por certos credores financeiros da Samarco que ameaçavam as operações da Samarco.
De acordo com os termos do plano de reestruturação de dívida contido no Plano de Recuperação Judicial, os US$ 4,8 bilhões de dívida financeira existente da Samarco detidos pelos credores serão trocados por aproximadamente US$ 3,7 bilhões de dívida de longo prazo sem garantia. Essa nova dívida de longo prazo não terá recurso para os acionistas da Samarco, BHP Billiton Brasil Ltd (BHP Brasil) e Vale, que detêm, cada uma, 50% de participação na Samarco
XP (XPBR31)
A XP (XPBR31) anunciou na sexta-feira (1) a aprovação do pagamento de dividendos por seu Conselho de Administração.
O pagamento total aos acionistas será de US$ 320 milhões, ou US$ 0,58 por ação ordinária.
O dividendo será pago em 25 de setembro de 2023 aos acionistas que detiverem a ação em 12 de setembro de 2023. Assim, a partir do dia 13 de setembro, as ações serão negociadas “ex-dividendo”.
Ser Educacional (SEER3)
As ações da Ser Educacional (SEER3) registraram forte alta durante toda a sessão da última sexta-feira (1), fechando o dia com avanço de 9,55%, a R$ 6,77, valorização bem superior aos ganhos de 1,86% do Ibovespa.
Em meio à “oscilação atípica dos valores mobiliários”, a companhia recebeu uma solicitação de esclarecimento da B3 sobre os motivos do movimento e se manifestou em comunicado arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na noite desta sexta.
“Em resposta e cumprimento ao referido ofício, a companhia informa que não possui conhecimento sobre qualquer informação que possa justificar as oscilações atípicas registradas em suas ações e citadas anteriormente”, apontou.