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A M.Dias Branco (MDIA3) registrou lucro líquido de R$ 37,8 milhões no balanço do 1º trimestre deste ano, uma alta de 152% na comparação com o mesmo período de 2021.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da companhia somou R$ 88,9 milhões, uma alta de 87,6%, com uma margem de 4,7% (+1,5 p.p.).
Segundo a empresa, a expansão do lucro veio, sobretudo, do crescimento do Ebitda – que se expandiu por conta das vendas maiores, com preço médio e volumes superiores.
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Adicionalmente, a M.Dias destacou ganhos de produtividade e eficiência nas estruturas de custos e de despesas.
As despesas com vendas representaram 18,7% da receita líquida, frente 22,1% de um ano antes, enquanto as administrativas somaram 3,2%, ante 3,8% de um ano antes.
Receitas da M.Dias
A receita líquida da M.Dias somou R$ 1,890 bilhão, um aumento de 26,8%, com um aumento das vendas de 5,4% em termos de volume, para 375,5 mil toneladas.
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Do total do volume, houve alta de 10,9% no montante de vendas de biscoitos, para 107,6 mil toneladas, enquanto de massas aumentou 7%, para 76,6 mil toneladas.
De acordo com a empresa, a fatia de mercado em biscoitos, em termos de volume, atingiu 33,5%, aumento de 1 ponto porcentual, e em massas chegou a 30,7%, queda de 2 pontos porcentuais.
Segundo a empresa, o destaque em termos de receita ficou por conta do aumento sequencial dos volumes e do preço médio ao longo do primeiro trimestre.
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Enquanto o volume subiu 5,4%, o preço médio subiu 20,3%. “Houve crescimento de receita líquida, volumes e preço médio nas duas regiões comerciais, Ataque (Sul, Sudeste e Centro-Oeste) e Defesa (Norte e Nordeste)”, acrescentou.
Divida e investimentos
Os investimentos da M.Dias totalizaram R$ 50,2 milhões no 1T22, alta de 23,3% frente o primeiro trimestre de 2021, com destaque para investimentos em sistemas; equipamentos para unidade moageira de Bento Gonçalves; e redução de gramatura.
No 1T22, as disponibilidades líquidas geradas pelas atividades operacionais totalizaram R$ 27,9 milhões (+141% vs.
1T21), com alavancagem de 1,4 vez (dívida líquida pelo EBITDA últimos 12 meses).
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Conforme a empresa, a alavancagem foi maior que a registrada nos últimos trimestres em função dos JSCP Extraordinários de R$ 588,2 milhões pagos em 18/02/22.
“A Companhia segue com a classificação AAA e perspectiva estável pela Fitch Ratings”, acrescentou.
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