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SÃO PAULO – Não foram somente os crimes financeiros que o empresário Bernard Madoff escondeu durante muitos anos. O ex-investidor, que realizou a maior fraude da história e que gerou perdas de US$ 65 bilhões às vítimas do seu esquema de pirâmide, esteve envolvido em um triângulo amoroso com uma de suas ex-funcionárias, segundo aponta reportagem da agência de notícias Reuters.
Ela, assim como mais quatro ex-empregados, está prestes a ir a julgamento por ter auxiliado Madoff a executar o seu esquema de pirâmide. Madoff se declarou culpado em março de 2009 por ter executado a fraude e, apesar de ter dito que agiu sozinho, os promotores acreditam que 13 pessoas tenham contribuído para a fraude. Destes, cinco – três homens e duas mulheres – irão a julgamento em Nova York no dia 7 de outubro.
Os promotores destacaram, em aprentação ao tribunal na última quinta-feira, os promotores disseram que Madoff, casado com Ruth Madoff, estaria envolvido amorosamente com um dos réus, mas sem citar nomes. Os empregados compareceram ao tribunal, mas afirmaram que eram inocentes.
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O Ministério Público não revelou a identidade dos acusados mas, segundo informações da agência Associated Press, as indicações são de que a empregada que tenha participado deste triângulo amoroso tenha sido uma ex-secretária.
As indicações são de que os promotores tenham reunido evidências de relacionamentos amorosos entre funcionários e clientes, incluindo réus e testemunhas no próximo julgamento. Joan Cruppi, Daniel Bonventre, Anette Bongiorno, Jerome O’Hara e George Perez são os réus no julgamento a ser realizado no início de outubro.
Vale ressaltar que, em uma audiência na sexta-feira, a juíza Laura Taylor Swain negou um pedido de um dos advogados para adiar o julgamento por dois meses em meio às novas acusações apresentadas pelo Ministério Público.