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SÃO PAULO – Destacando a maior margem operacional dos últimos 15 trimestre e sua estratégia de oferta de assentos, que busca atender com “produtos ideais” diferentes tipos de clientes, além do fim do adicional tarifário, a TAM (TAMM4) publicou nesta terça-feira (16) seus resultados referentes ao terceiro trimestre de 2010, quando registrou lucro líquido de R$ 740 milhões.
A margem operacional da empresa no período, representada pela margem Ebit (lucro antes de juros e impostos) ajustada, foi de 9,9%, crescimento de 7,5 pontos percentuais em relação ao obtido no terceiro trimestre de 2009.
A receita líquida da companhia aérea no período foi de R$ 2,939 bilhões, crescimento de 23,4% na comparação anual e 12,5% na passagem trimestral. Nesse montante, a receita bruta com passageiros corresponde a aproximadamente 80%, sendo que a receita doméstica de passageiros aumentou 12,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior, enquanto a internacional aumentou 36,2%, na mesma base de comparação.
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Por sua vez, o Ebitdar (geração operacional de caixa antes do arrendamento de aeronaves), importante índice financeiro para companhias aéreas, atingiu R$ 975,2 milhões no período. Desconsiderando o efeito total da reversão do adicional tarifário, de R$ 405 milhões, o indicador ajustado fica em R$ 570,4 milhões, aumento de 63,9% na comparação anual e 20,3% na passagem trimestral.
Por fim, o lucro líquido da companhia ficou em R$ 740 milhões, ante R$ 228,4 milhões apurados no mesmo terceiro trimestre de 2009, enquanto que o lucro líquido ajustado foi de R$ 300,5 milhões, resultando em aumento de 31,6%. Vale destacar que no segundo trimestre de 2010, a TAM teve prejuízo de R$ 154,1 milhões.
Confira os números do trimestre:
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(em R$ milhões) | 3T10 | 3T09 | % |
Receita Líquida | 2.938,8 | 2.381,2 | +23,4% |
Ebitdar* ajustado | 570,4 | 347,9 | +63,9% |
Lucro Líquido ajustado | 300,5 | 228,4 | +41,2% |
*Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização e arrendamento
Adicional tarifário
Um dos destaques do resultado trimestral da empresa foi o fim da necessidade do pagamento do adicional tarifário, que era de 1% sobre o valor das tarifas aéreas de todos os bilhetes domésticos. Esse fator impactou positivamente o resultado líquido da TAM.
Hedge
As operações de hedge da TAM resultaram em ganho líquido de R$ 51,5 milhões, resultado impulsionado pelas perdas nas operações de Hedge para taxa de câmbio, que sozinhas foram responsáveis por R$ 34,7 milhões.
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Desempenho Operacional
A variação do RPK (passageiros por Km transportado), taxa que indica o aumento ou diminuição da demanda, foi de 27% no segmento doméstico e 27,9% no segmento internacional, ambos na comparação anual. Já o ASK (Assentos por Km oferecidos) teve crescimento de 19,5% no mercado doméstico e 11,6% no mercado internacional, novamente na base de comparação anual.