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A Méliuz (CASH3) registrou um prejuízo líquido de R$ 11,9 milhões no primeiro trimestre de 2023. O número é 81% maior do que o déficit registrado no mesmo período do ano passado, quando a companhia, focada em cashback, perdeu R$ 6,5 milhões.
A alta do prejuízo vem a despeito de um avanço de 10% da receita líquida, que saltou de R$ 90 para R$ 98,7 milhões. E o avanço do faturamento acontece mesmo com o volume bruto de mercadorias (GMV, na sigla em inglês) no Shopping Brasil, principal braço da companhia, tendo recuado 17% no ano, para R$ 1,11 bilhão.
O destaque positivo ficou, então, para o Bankly e para os serviços financeiros. O primeiro saiu de uma receita de zero para R$ 15 milhões e o segundo de R$ 4,3 para R$ 8 milhões.
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“O aumento nos serviços financeiros é explicado pelo resultado orgânico da operação de cartão de crédito do Méliuz, e ainda não está refletindo os resultados da parceria com o banco BV”, diz a companhia no documento publicado na noite desta terça-feira (9).
Nas despesas operacionais, a Méliuz registrou um gasto de R$ 120 milhões. Excluindo o Bankly, esses gastos seriam de R$ 89,3 milhões, com recuo de 21% na base trimestral. A companhia destaca sua performance com gastos com pessoal, que recuaram 21%, e outras despesas, que abaixaram 16%.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) consolidado foi de R$ 28,4 milhões negativos, contra R$ 17,1 milhões um ano antes.
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“Considerando o resultado financeiro, negativo em R$ 21,6 milhões, amortização, depreciação e impostos (R$ 5,1 milhões), finalizamos o primeiro trimestre com prejuízo líquido consolidado de R$ 11,9 milhões, contra um prejuízo de R$ 5,4 milhões no quarto trimestre”, fala a Méliuz. “Excluindo o Bankly e os itens extraordinários, o Ebitda ajustado seria de R$ 7 milhões negativos e atingiríamos um prejuízo líquido de R$ 4,0 milhões no período”.