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A Microsoft (MSFT34) registrou lucro líquido de US$ 18,30 bilhões no terceiro trimestre fiscal, encerrado no último mês de março. A cifra é 9% maior que a registrada um ano antes.
O lucro diluído por ação veio em US$ 2,25, superando expectativas.
A receita da companhia no trimestre registrou um crescimento de 7%, para US$ 52,9 bilhões, acima do consenso do mercado, que projetava uma cifra de US$ 51,02 bilhões.
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A alta foi impulsionada, principalmente, pelos US$ 22,8 bilhões gerados no negócio de inteligência em nuvem da empresa, número 16% maior que o de um ano atrás.
O faturamento da unidade Azure registrou crescimento de 27%, praticamente em linha com o esperado pelo mercado. Ainda assim, o avanço representa uma desaceleração em relação ao trimestre anterior, quando o segmento cresceu 31%.
A Microsoft tem reduzido investimentos nessa divisão, que foi impactada por uma queda na demanda de consumidores, diante dos juros mais altos na economia americana.
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O segmento de produtividade e processamento de negócios, que inclui LinkedIn e Microsoft Office, obteve um crescimento de 11% nas receitas, para US$ 17,05 bilhões.
O segmento de computação pessoal, que inclui Bing, Windows e Xbox, por sua vez, registrou uma queda de 9% no faturamento, para US$ 13,26 bilhões. A divisão foi impactada por uma queda de 28% nas vendas de licenças do sistema operacional Windows e de 30% na entrega de computadores. Ainda assim, a receita do negócio também superou as estimativas de Wall Street.
As ações da Microsoft, que fecharam em baixa de mais de 2% na sessão regular da Nasdaq hoje, passaram a ter alta de quase 5% no after market, após a divulgação dos resultados.