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As vendas líquidas da Mitre (MTRE3) somaram R$ 184,9 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), queda de 2,3% em relação ao 2T22 e de 23,7% em relação ao 1T23.
Em abril, a companhia lançou seu primeiro empreendimento em parceria com a Lúcio Engenharia, o ML Brooklin, com Valor Geral de Vendas (VGV) total de R$ 208 milhões (R$ 104 milhões no %Mitre) distribuído em 271 unidades, das quais 52 são unidades de 118 metros quadrados e outras 52 de 84 metros quadrados , além dos 167 studios.
No acumulado do ano, a Mitre atingiu R$ 394,6 milhões em VGV lançado, alta de 74,3% sobre o primeiro semestre de 2022. As vendas líquidas somaram R$ 427,3 milhões, alta de 24,6%.
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A velocidade de venda da incorporadora, medida pelo índice de venda sobre oferta (VSO), teve queda de 2,7 pontos percentuais no segundo trimestre, para 10,3%. O VSO de 12 meses ficou em 34,7%, recuo de 5 pontos percentuais. Os distratos da Mitre somaram R$ 50,2 milhões entre abril e junho, alta de 27,8% ante o segundo trimestre de 2022.
Em relatório, o Itaú BBA destacou prever uma reação neutra do mercado, uma vez que a Mitre já divulgou seus números de vendas e lançamentos de abril e maio. Os lançamentos (participação da empresa) somaram R$ 97 milhões (queda de 67% no trimestre e 57% no ano) e as vendas líquidas foram de R$ 185 milhões (queda de 24% no trimestre e 2% no ano). Isso elevou a velocidade de vendas para 10% no 2T23, de 12% no 1T23.
“Notamos também uma redução de 5% no trimestre em relação ao trimestre anterior, para R$ 1,6 bilhão. A empresa anunciou o lançamento do Projeto MEC Gio em julho, com VGV de R$ 230 milhões, já 24% vendido”, aponta o banco.
