Mitre (MTRE3) vê lucro disparar 895,3% no segundo trimestre, a R$ 55,9 milhões

Ebitda ajustado totalizou R$ 57,3 milhões no 2T23, um crescimento de 260,5% em relação ao 2T22.

Felipe Moreira

As áreas comuns têm playground, bicicletário, piscinas, espaço fitness entre outros.
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A Mitre (MTRE3) reportou lucro líquido de R$ 55,9 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), montante 895,3% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a construtora nesta quarta-feira (9).

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 57,3 milhões no 2T23, um crescimento de 260,5% em relação ao 2T22.

A margem Ebitda ajustada atingiu 31,7% entre abril e junho deste ano, alta de 23,2 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 2T22.

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A receita líquida somou R$ 180,5 milhões no segundo trimestre deste ano, um recuo de 2,6% na comparação com igual etapa de 2022.

O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 30,6 milhões no segundo trimestre de 2023, uma diminuição de 43,4% na comparação com igual etapa de 2022. A margem bruta foi de 17% no 2T23, queda de 12,3 p.p. frente a margem do 2T22.

As despesas administrativas somaram R$ 28,4 milhões no 2T23, um crescimento de 25% em relação ao mesmo período de 2022.

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O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 17,3 milhões no segundo trimestre de 2023, revertendo perdas financeiras de R$ 282 mil da mesma etapa de 2022.

A Mitre explica que essa linha é “diretamente afetada pela variação no preço das ações da companhia, uma vez que ao realizarmos a operação de TRS (Total Return Swap), similar a uma operação de recompra de ações em sua natureza, refletimos o valor da ação na data de fechamento do trimestre.

Nesse sentido, visto a valorização da ação ao longo dos últimos meses, o ganho auferido pela operação foi de R$ 17,5 milhões, contribuindo expressivamente para a receita financeira e, consequentemente, resultado financeiro do trimestre”.

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Em 30 de junho de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 376,5 milhões, um crescimento de 29,6% na comparação com março de 2023.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/patrimônio líquido, ficou em 35,4 em junho/23, alta de 6,3 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.