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O dólar oscilou perto da estabilidade frente a outras moedas principais em boa parte do dia de hoje, mas ganhou algum fôlego mais para o fim da sessão. Investidores monitoraram declarações do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e de outros bancos centreis importantes, bem como o avanço dos retornos dos Treasuries.
Na Argentina, o dólar negociado no mercado paralelo (dólar blue) dava sinais de estabilização, mas em quadro ainda de tensões antes do segundo turno eleitoral deste mês.
No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 149,98 ienes, o euro recuava a US$ 1,0722 e a libra tinha baixa a US$ 1,2346. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou alta de 0,18%, a 105,215 pontos.
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A moeda comum europeia em dia de mais um sinal fraco da economia. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro recuou a 46,5 em outubro, na mínima em 35 meses. Já a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, afirmou que a inflação retornará à meta de 2% em 2025, reafirmando projeções da instituição.
No Reino Unido, o economista-chefe do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Huw Pill, considerou ser prematuro falar em cortes de juros neste ano, mas disse que isso pode ser reconsiderado por volta de meados de 2024. Pill ainda projetou que a inflação no país irá desacelerar a cerca de 5% na leitura de outubro.
Já entre dirigentes do Fed, a diretora Lisa Cook afirmou esperar que o nível atual dos juros faça a inflação retornar à meta de 2%. O BC dos EUA ainda publicou relatório sobre Práticas de Empréstimos Bancários (SLOOS, na sigla em inglês), o qual apontou que bancos do país relataram padrões de crédito mais apertados e demanda menor por empréstimos comerciais e industriais entre empresas de todos os portes no terceiro trimestre, em quadro econômico mais incerto e de menor tolerância ao risco.
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Na Argentina, o dólar blue era negociado em 925 pesos no fim da tarde, segundo o jornal Ámbito Financiero, estável ante a sexta-feira. O quadro, porém, ainda é de cautela antes do segundo turno do dia 19 entre o ministro da Economia, Sergio Massa, e o ultraliberal Javier Milei. Na economia, a força da inflação e a falta de reservas são problemas sem fim breve à vista.