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A Movida (MOVI3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 259,4 milhões no terceiro trimestre de 2021 (3T21). O resultado representa um crescimento de 597% em relação ao mesmo período de 2020.
De acordo com a empresa, o desempenho foi em função principalmente da estratégia adotada pela companhia durante a pandemia de expandir e renovar sua frota, da incorporação com a CS Frotas, gerando sinergias operacionais no segmento do GTF, além do crescimento do Movida Zero Km, também no GTF, diluindo custos e elevando as margens no curto prazo.
No acumulado do ano até setembro, o lucro líquido ajustado atingiu R$ 542,8 milhões, alta de 472%.
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A receita líquida consolidada somou R$ 1,575 bilhão no trimestre, alta de 52,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Já receita líquida de aluguéis foi de R$ 730,6 milhões, a maior registrada em um trimestre, com crescimento de 85,1%.
O lucro antes do juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado cresceu 187,7% na comparação com igual etapa de 2020, totalizando R$ 613,4 milhões.
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Já a margem Ebitda alcançou 84% no 3º trimestre de 2021, alta de 29,9% na comparação com igual trimestre de 2020.
Nos nove primeiros meses de 2021, o Ebitda ajustado totalizou R$ 1,306 bilhão, crescimento de 121,6% na comparação com igual etapa do ano passado.
A margem bruta da Movida (MOVI3) foi de 64,2% entre julho e setembro de 2021, alta de 23,6 de pontos percentuais.
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A movida encerrou o 3T21 com frota total de 168,2 mil carros, crescimento de 60 mil carros quando comparado ao 3T20, já considerando a incorporação da CS Frotas
O retorno sobre o capital investido (ROIC, na sigla em inglês) foi de 13,6% nos últimos 12 meses, e o retorno sobre o ativo (ROE, na sigla em inglês) atingiu 25,3% quebrando novos recordes de rentabilidade.
O CAPEX líquido no trimestre foi de R$ 1,275 bilhão, alta de 289,6% em relação ao 3T20.
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Endividamento
A dívida líquida da Movida (MOVI3) era de R$ 5,450 bilhões no final do trimestre.
Dessa forma, o índice de alavancagem, medido pela relação entre dívida liquida e o Ebitda ajustado foi de 2,9 vezes, uma elevação de 0,5 vez em relação ao 3T20.
Análise
O Credit Suisse avaliou que a Movida apresentou bons resultados, liderados pelos reajustes tarifários no RAC, crescimento da frota na gestão da frota e incorporação do CS Frotas a partir de agosto.
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“Assim como nos trimestres anteriores, o segmento de seminovos também contribuiu com um forte desempenho devido ao aumento dos preços dos automóveis, atingindo uma margem Ebitda de 22%”, escreveu o banco.
O Credit Suisse mantém recomendação neutra para ações da locadora, com preço-alvo de R$ 21,00.
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