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SÃO PAULO – A Medida Provisória 577, aprovada na última quinta-feira (13), não só regulamenta a extinção e a intervenção do governo em concessionárias elétricas, mas também abre caminho para a participação de outros interessados na compra das distribuidoras do Grupo Rede, diz reportagem do Valor Econômico desta sexta-feira (14).
As oito concessionárias do Grupo Rede estão sob intervenção da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e estavam sendo negociadas exclusivamente entre o controlador do Rede, Jorge Queiroz, e o consórcio formado pela Equatorial Energia (EQTL3) e a CPFL Energia (CPFE3). O consórcio formado entre Energisa (ENGI11) e Copel (CPLE6) também se mostra interessado na compra.
Segundo a reportagem, além da MP 577, tramita na justiça um pedido de recuperação judicial feito pelo próprio controlador do grupo Rede. Se aprovado, o pedido implicará que nada possa ser feito pelo controlador sem a concordância expressa da assembleia de credores.
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No entendimento de uma parte desses credores, a venda come exclusividade impede que seja obtida a melhor forma de ressarcimento de seus créditos.