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A MRV Engenharia (MRVE3) anunciou na noite da última quarta-feira (14) dados preliminares dos dois primeiros meses do segundo trimestre de 2023 (2T23), com vendas líquidas atingindo um valor geral de vendas (VGV) de R$ 1,46 bilhão, um crescimento de 21% frente a média do 1T23 e de 48% frente a média do 2T22. As ações abriram com leves ganhos na sessão desta quinta (15) na B3, chegaram a virar para queda, mas depois fecharam com alta. Os papéis fecharam com alta de 0,76%, a R$ 11,92.
A XP Investimentos comentou que o sólido crescimento do volume de vendas líquidas da construtora é encorajador e elevou as expectativas para um segundo trimestre de 2023 (2T23) otimista do ponto de vista operacional.
Na visão da XP, o grande destaque foi o aumento do ticket médio, com alta de 20% em relação ao ano anterior e de 4% em relação ao trimestre anterior, mantendo um crescimento consistente apesar do sólido volume de vendas.
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A instituição financeira também destaca uma leitura positiva para o cenário de demanda no segundo trimestre de 2023 (2T23) para outras empresas sob sua cobertura (Cury, Direcional, Tenda e Plano&Plano) e espera uma reação positiva das ações da MRV na sessão de hoje (15).
O Credit Suisse comentou que a prévia da MRV foi positiva e 8% acima das suas expectativas. “Com as operações ganhando força em um nível mais alto de rentabilidade, devemos ver a materialização da reestruturação da companhia”, destaca o banco suíço.
Já Itaú BBA pontua que a impressão forte reforça a visão de que a empresa está no caminho de uma recuperação operacional.
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O BBA prevê uma reação positiva do mercado aos dados operacionais e mantém a MRV como sua principal escolha no setor, mesmo após seu forte rali de aproximadamente 60% desde que atualizou a recomendação para ação (versus +15% para o Ibovespa.
Na mesma linha que os outros bancos consultados, o JPMorgan avalia o anúncio como positivo, já que a MRV é capaz de acelerar as pré-vendas líquidas mesmo com preços mais altos, o que ajuda a sustentar seu momentum positivo, uma vez que as ações subiram 65% nos últimos três meses em comparação com o IBOV, que subiu 15%.
Em termos de avaliação, o JPMorgan vê a MRV sendo negociada a 0,98 vez Preço/Valor Patrimonial, um desconto na comparação com a Direcional a 2,11 vezes e a Tenda a 1,33 vez. O banco mantém avaliação overweight (exposição acima da média do mercado, equivalente à compra).
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A XP Investimentos e o BBA também reiteram recomendação de compra e preço-alvo de, respectivamente, R$ 17,00 e R$ 14.