Neoenergia (NEOE3) lucra R$ 1,5 bilhão no terceiro trimestre, alta de 3% na comparação anual

Companhia de energia divulgou seus números trimestrais nesta noite de quarta-feira (25)

Camille Bocanegra

Usina solar em Pernambuco da Neoenergia
Usina solar em Pernambuco da Neoenergia

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A Neoenergia (NEOE3) reportou lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 1,54 bilhão no terceiro trimestre de 2023 (3T23), montante 3% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a elétrica nesta noite quarta-feira (25). De janeiro a setembro, o lucro da companhia totalizou R$ 3,48 bilhões, montante 8% menor do que o reportado no mesmo período de 2022.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 3,2 bilhões no 3T23, um crescimento de 37% em relação ao 3T22.

A receita líquida somou R$ 9,6 bilhões no terceiro trimestre deste ano, com recuo de 7% na comparação com igual etapa de 2022.

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A margem bruta apresentada foi de R$ 2,9 bilhões no terceiro trimestre de 2023, um recuo de 16% na comparação com igual etapa de 2022.

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As despesas operacionais totalizaram R$ 995 milhões, alta anual de 4%.

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Em setembro de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 38,4 bilhões, apresentando um crescimento de 5% (R$ 1,9 bilhão) em relação a dezembro de 2022, explicado principalmente pela execução de CAPEX dos projetos de Redes.

A empresa destacou o Capex de R$ 2,2 bilhões no 3T23 e R$ 6,5 bilhões nos primeiros nove meses do ano. A explicação dada pela Neoenergia foi de crescimento orgânico das distribuidoras e execução dos projetos de transmissão e renováveis.

Em relação a segregação do saldo devedor, a Neoenergia possui 79% da dívida contabilizada no longo prazo e 21% no curto prazo.

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O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 3,11 vezes, queda de 0,04 ponto percentual (p.p.) em relação ao mesmo período de 2022. Ainda assim, o rating da empresa pela S&P segue AAA.

Segundo a empresa, os investimentos alcançaram R$ 2,2 bilhões. A maior parte dos aportes foi para o segmento de distribuição para expansão de redes nas cinco concessionárias geridas pela Neoenergia.