Nikkei amplia rali de 11 pregões e sobe pelo 5º mês; índice de Xangai tem leve queda

Na China, apesar de maior tranquilidade após forte queda da véspera, mercado segue apreensivo com maiores exigências de corretoras; no entanto, índice acumula ganhos de 43% no ano

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – Depois de um dia negativo em meio ao pior pregão desde janeiro para o principal índice acionário de Xangai, que caiu 6,5% na véspera, o mercado asiático teve uma sessão de indefinição entre o positivo e o negativo na manhã desta sexta-feira (29), apesar de investidores manterem parte da apreensão por conta a possibilidade de o mercado chinês, que vinha apresentando o melhor desempenho do mundo, estar no início de uma grande correção.

O benchmark SSE de Xangai fechou em queda de 0,15%, a 4.613 pontos. No radar dos investidores ainda repercutiu a notícia de que corretoras enrijeceram seus regulamentos internos que regem a negociação de margens e o banco central drenar recursos do mercado para reduzir a liquidez no sistema financeiro. O índice ainda acumula uma alta de 43% no ano até agora.

No Japão, o índice Nikkei encerrou a sessão próximo da estabilidade, com leves ganhos de 0,06%, a 20.563 pontos, dando continuidade a um rali de 11 pregões seguidos – a maior sequência em mais de 27 anos. Com isso, o índice japonês acumulou ganhos de 1,5% na semana e de 5,3% no mês, chegando ao seu quinto avanço mensal seguido.

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. Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,06%, a 20.563 pontos.

. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,11%, a 27.424 pontos.

. Em XANGAI, o índice SSE perdeu 0,15%, a 4.613 pontos.

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. Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,19%, a 2.114 pontos.

. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 0,12%, a 9.701 pontos.

. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,75%, a 3.392 pontos.

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. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 1,12%, a 5.777 pontos.

(com Reuters)

Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.