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A atividade na blockchain do Bitcoin (BTC) atingiu um nível não visto desde maio de 2021, quando a China baniu os mineradores de criptomoedas, de acordo com um relatório da plataforma CryptoQuant citando dados da rede.
Esse aumento na atividade decorre da popularidade do protocolo Ordinals, que permite que tokens não-fungíveis (NFTs) sejam armazenados na blockchain da maior criptomoeda do mundo – a maioria dos NFTs é armazenada no Ethereum (ETH).
A movimentação de NFTs na rede do Bitcoin aumentou exponencialmente, de acordo com pesquisa da BitMEX, e mais de 13.000 tokens da plataforma já foram cunhados.
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De acordo com os dados da CryptoQuant, a média móvel de sete dias de transações na blockchain do Bitcoin atingiu 345.000, número não visto desde o segundo trimestre de 2021, quando os mineradores tiveram que fazer as malas e deixar a China, gerando forte turbulência no mercado.
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O protocolo Ordinals armazena os NFTs diretamente na blockchain, ao contrário dos NFTs no Ethereum, que usam serviços como IPFS ou Filecoin (FIL) para armazená-los.
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Isso resultou em alguns dos maiores tamanhos de bloco (conjunto de dados) da história do Bitcoin, com muitos deles atingindo o limite de tamanho 4 megabytes (MB).
Toda essa situação também levou a um aumento nas taxas de transação, mas elas ainda estão abaixo dos níveis do ano passado.
Dentro da comunidade Bitcoin, a popularidade do Ordinals desencadeou um debate significativo sobre o uso “certo” para a blockchain da criptomoeda. Em postagens no fórum Bitcoin Talk, o criador da moeda digital, o pseudônimo Satoshi Nakamoto, era fortemente contra usos não financeiros do Bitcoin.
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Enquanto alguns criticam o Ordinals pela a possibilidade de aumento nas taxas de transação, a CryptoQuant observa que um aumento na demanda por espaço em bloco, juntamente com um aumento nas taxas geradas pelos mineradores, é positivo para a rede no longo prazo e para a segurança do BTC.
O Bitcoin era negociado a US$ 22.700 no momento da publicação deste texto, com uma queda de 2% nas últimas 24 horas.
