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SÃO PAULO – No terceiro episódio da temporada de “Os Antifrágeis”, os apresentadores Luiz Fernando Roxo e Richard Rytenband falam sobre o Cisne Negro que atingiu a Vale com a tragédia de Brumadinho, além da questão da predição e do trabalho dos que se chamam “especialistas”.
Os dois explicam que existem algumas profissões em que as pessoas sabem mais do que os “especialistas” que, por sua vez, acabam sendo pessoas pagas para farem suas opiniões. “O problema com especialistas é que eles não sabem o que não sabem”, afirmam.
O programa ainda trabalha um estudo feito pelo psicólogo Philip Tetlock, que revelou que os índices de erro de especialistas eram muitas vezes mais altos do que o estimado. Além disso, o trabalho também mostrou que não há grande diferença entre os resultados de previsão de alguém com pós-doutorado e alguém com um diploma de graduação.
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Sobre a questão das previsões, a dupla de apresentadores ainda mostra por que as pessoas tem problemas com isso. Segundo eles, isso ocorre porque estamos vivendo no que chamam de “Extremistão”, quando na verdade deveríamos estar no “Mediocristão”.
“Nossos previsores podem ser bons em prever o ordinário, mas não o irregular, e, no final das contas, é aí que falham”, afirmam.
Vale lembrar que a dupla de apresentadores também está lançando o curso “Investimentos Antifrágeis”, em que trabalham os conceitos de Nassim Taleb sobre a antifragilidade para sua aplicação nos investimentos. Clique aqui e garanta sua vaga.
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Assista ao programa na íntegra no player acima.
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