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A proteção contra os credores da Oi (OIBR3;OIBR4), deferida pela 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro nesta sexta-feira (3), levou a agência de classificação de riscos S&P Global Ratings a rebaixar os ratings de crédito da empresa.
A nota passou de “CCC-” (de risco de não pagamento de suas dívidas) para “D”, dada a empresas em situação de default. “Consideramos a Oi em default geral“, diz a nota da S&P.
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A agência justifica que a tutela cautelar concedida à Oi é semelhante a uma suspensão de pagamento de dívida, pois permite que a empresa não cumpra com nenhuma de suas obrigações financeiras nos próximos 30 dias.
Uma dessas dívidas vence no dia 5 de fevereiro e só o pagamento de juros totaliza US$ 82 milhões, junto com outros passivos menores.
Na avaliação da S&P, a Oi poderia utilizar o prazo de 30 dias para preparar uma nova recuperação judicial.
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“Caso ela não ocorra, outra possibilidade seria a empresa chegar a um acordo com os credores para reestruturar sua dívida, o que consideraríamos um default de fato, dada a posição financeira estressada da Oi”, diz a nota da S&P.
Para a agência, a Oi vem apresentando métricas de crédito abaixo da média, sua estrutura de capital é insustentável e aponta para outra reestruturação da dívida.
“O pedido de tutela cautelar da Oi sugere que as negociações demoraram mais do que o esperado, levando a empresa a agir para proteger sua posição de caixa e suas operações”.