Oi tenta acordo com Anatel em recuperação judicial; Previ vende ações da CPFL e mais no radar

Confira os principais destaques corporativos da noite desta sexta-feira (23)

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – A semana termina com o noticiário agitado no mercado, chamando atenção a novidade de que a Oi busca um acordo com a Anatel, uma de suas maiores credoras. Há ainda a venda das ações da CPFL Energia pelo Previ. Confira os destaques:

Oi (OIBR4)
A Oi deu entrada nesta sexta-feira (23), na 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, com um requerimento solicitando a instauração de processo de mediação com a Anatel, que está entre os maiores credores da companhia, com R$ 11 bilhões dos R$ 65 bilhões em passivos que a Oi tem.

Segundo o Valor Econômico, a advogada Ana Teresa Basilio, do Basilio Advogados, que representa a Oi no pedido, afirmou que foi incluída no plano de recuperação judicial, assim como para os demais titulares de multas administrativas, para facilitar a discussão da proposta alternativa apresentada no plano. Na mediação, o objetivo é discutir a conversão das multas em obrigações como investimentos em infraestrutura, benefícios aos consumidores e utilização de valores já depositados judicialmente para os processos relativos a essas multas administrativas.

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CPFL Energia (CPFE3)
A CPFL Energia informou que a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, venderá sua participação de 29,4% na empresa para a State Grid. Em fato relevante a companhia disse que o fundo exerceu o direito de venda conjunta previsto no acordo de acionistas, a fim de vender com a ESC Energia e Camargo Corrêa a totalidade de sua participação para a State Grid Brazil Power, subsidiária da chinesa State Grid.

Comgás (CGAS5)
O conselho de administração da Comgás elegeu Rafael Bergman como novo diretor estatutário da companhia. Bergman assume a diretoria de relações com investidores da Comgás após a renúncia de Nelson Roseira Gomes Neto, passando assim a acumular o cargo de diretor financeiro.

MRV Engenharia (MRVE3)
O conselho de administração da MRV aprovou a emissão de CRIs (certificados de recebíveis imobiliários) no valor de R$ 200 milhões, com a possibilidade de chegar a R$ 270 milhões com a colocação dos lotes extras. O lastro dos papéis será crédito imobiliário decorrente de debêntures.

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.